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CPI da Saúde

Virvi Ramos admite avaliar editais de licitação das UPAs de Caxias

Diretora do Hospital, Cleciane Doncatto Simsen, destacou que a instituição tem feito até 80% dos atendimentos pelo SUS

Colunista - Redação

Redação

redacao@serraempauta.com
07.11.2023 - 09h17min

Tales Armiliato/Câmara de Caxias/Divulgação
Foto Principal - Notícia

A diretora executiva do Hospital Virvi Ramos, Cleciane Doncatto Simsen, cogitou a possibilidade de avaliar possíveis editais, se saírem licitações, para a gestão das unidades de pronto atendimento (UPAs) Central e da Zona Norte. Ela se pronunciou nesta segunda-feira (6) durante oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, em funcionamento na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul.

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Os contratos vigentes das UPAs se encerrarão no próximo dia 31 de dezembro e ainda não há uma definição da Secretaria Municipal da Saúde sobre renovação de vínculos ou abertura de processo licitatório.

De acordo com a diretora, o Virvi tem feito de 77% a 80% de atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Informou que a instituição conta com 153 leitos, sendo 96 deles para o SUS e 57 para convênios. Disse que há 90% de atendimentos ambulatoriais, o que corresponde a nove vezes a mais do que a legislação determina.

"Somos referência para Caxias, na coleta centralizada de exames laboratoriais. Fizemos a coleta junto a 95% das UBSs. Temos referência no serviço de oftalmologia, com 2,3 mil consultas por mês. O hospital é uma instituição privada sem fins lucrativos", observou.

Quanto às chances de absorver o atendimento materno-infantil do Município, depois do fechamento da unidade no Hospital Pompéia no final deste ano, a diretora detalhou a posição do Virvi Ramos. Contou que, em maio passado, recebeu as visitas da secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, e da secretária municipal da Saúde, Daniele Meneguzzi.

"A discussão não evoluiu. Nós temos unidade de tratamento intensivo (UTI) neonatal, com uma estrutura aprovada para funcionamento, mas ela está desativada. A parte obstétrica está 100% sem utilização e já foi destinada para blocos cirúrgicos. Caberia uma construção, dentro do ambiente hospitalar, para retomar a infraestrutura obstétrica. Só que as reformas demandariam de seis a nove meses, num investimento milionário", esclareceu Cleciane.

Sobre reclamações na demora da prestação de serviço na Clínica Clélia Manfro, a diretora lastimou o fato de em torno de 25% a 30% dos pacientes que agendam faltarem às consultas.

"A pessoa marca, não vai e tira o lugar de outros que precisam. Isso é muito grave e persiste ao longo dos anos", comentou Cleciane.

O funcionamento da CPI está previsto para 150 dias, encerrando em 24 de novembro vindouro.

Oitivas confirmadas

:: 13/11 – 9h – Baltira Luísa Rodrigues dos Santos - Ex-coordenadora de enfermagem da UPA Central;
:: 13/11 – 14h – Ivete Borges – ex-diretora-geral da UPA Central;
:: 14/11 – 14h – Silvana Piroli – presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Caxias do Sul (Sindiserv).

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