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Gabriel Lain/Câmara Caxias/Divulgação

Uma área para viabilizar um centro esportivo automotor, em Caxias do Sul, será solicitada por vereadores ao prefeito Adiló Didomenico (PSDB). A deliberação resultou de reunião pública da Frente Parlamentar Pró-Centro Esportivo Automotor, realizada na noite desta quarta-feira (15), no plenário do Legislativo caxiense. A condução dos trabalhos coube ao vereador Wagner Petrini (PSB), que preside o grupo de trabalho.

A secretária do Planejamento, Margarete Bender, reconheceu o mérito da iniciativa.

"Verifico um apelo sistematizado que farei com que se torne de conhecimento do prefeito. A categoria está organizada e acaba de nos apresentar uma proposta que dialoga com o desenvolvimento, a diversidade, a inovação e o empreendedorismo da cidade", analisou a chefe da pasta.

Junto com ela, estavam os secretários de Governo e Urbanismo, Grégora Fortuna dos Passos (PTB) e João Uez (PSDB), respectivamente.

Petrini considerou positiva a união de diversas instâncias, em favor da ideia, a qual, segundo ele, é reivindicada em Caxias há, pelo menos, 20 anos. Ele anunciou que, em visita ao chefe do Executivo, proporá uma visita técnica ao Velopark, autódromo do município de Nova Santa Rita.

O presidente da Associação Caxiense de Esporte Automotor (Ascea), Diogo Schmitz, que atua como promotor de eventos, destacou que o órgão recém teve a sua fundação. Deixou claro que Ascea não quer que a Prefeitura construa o centro automotor. Mas, sim, a cedência de uma área pública, onde o empreendimento seria construído por meio de parceria público-privada. Esclareceu que o plano consiste em espaço de convivência e uma pista de cerca de 600 metros de extensão.

De acordo com Schmitz, já existe um exemplo local bem-sucedido. Lembrou que, em 2012, a partir de convênio entre a Prefeitura e a Associação Caxiense de Velocross (Ascave), foi possibilitada uma pista de motocross, no Bairro Santa Fé.

"O segmento é atrativo para piloto e entusiastas e para a economia local, incluindo mecânicas, oficinas de preparação, estéticas, autoelétricas, lavagens, autopeças, som automotivo, etc. Beneficia a gastronomia e a rede hoteleira. Esses recursos, hoje, vão para outras cidades, mas poderiam ficar em Caxias", ponderou.

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