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Gabriel Lain/Câmara Caxias/Divulgação

Os vereadores de Caxias do Sul reivindicaram melhorias nos itinerários do transporte coletivo. As cobranças foram realizadas durante uma reunião pública da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação, realizada nesta quarta-feira (27), no plenário da Câmara de Caxias do Sul.

O encontro contou com as presenças do secretário de Trânsito, Transportes e Mobilidade, Alfonso Willembring Junior, e com o responsável pela área operacional da Viação Santa Tereza (Visate), Valdemir Viega. O presidente do grupo parlamentar, vereador Adriano Bressan (PTB) conduziu os trabalhos da reunião.

Entre os vereadores que se manifestaram, Sandro Fantinel (Patriota) considerou que, apesar do bom funcionamento, no interior, os veículos poderiam ter um porte maior. No perímetro urbano, pediu mais oferta de itinerários.

Para Maurício Scalco (Novo), horários não são cumpridos por alguns ônibus, sendo que caberia melhor monitoramento por sistema de GPS. Rafael Bueno (PDT) indagou sobre alterações de roteiros e fiscalização à concessionária.

Tatiane Frizzo (PSDB) atentou por mais ações de barateamento da passagem, hoje a tarifa custa R$ 5,50, com subsídio o valor é de R$ 4,75.

Maurício Marcon (Podemos) disse ter recebido mais de 100 reclamações, a maioria sobre a falta de cumprimento de horários.

O secretário de Trânsito ponderou que, hoje, ainda devido aos impactos da pandemia da covid-19, a Visate possui 780 funcionários, sendo que, anteriormente, havia 1,5 mil colaboradores.

"Desde o dia 23 de março, retomamos o fórum de avaliação do sistema de transporte. Enfim, depois de 2019, será necessário contratar motoristas. No interior, a demanda também aumentou. Em março e abril, foram lavrados 57 autos de infração contra a concessionária. Portanto, a fiscalização é feita. O vale-transporte representa mais de 50% do uso do transporte coletivo", explicou Willembring Junior.

O responsável pela área operacional da Visate disse que a demanda de passageiros ainda não voltou à normalidade.

"Antes da pandemia, eram 220 mil passageiros por dia. Chegamos a ficar só em 50 mil ou 60 mil diários. Recentemente, a faixa estava em 160 mil ou 170 mil pessoas a cada dia. A empresa precisou se reinventar", observou Viega.

Segundo o presidente da União das Associações de Bairros (UAB), Valdir Walter, o ônibus em si não é o problema. Na ótica dele, as maiores dificuldades decorrem do próprio trânsito das ruas. Lamentou a liberação da conversão à direita nas ruas Sinimbu e Pinheiro Machado, que na sua avaliação terminam atrasando os itinerários.

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