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Câmara de Bento/Reprodução/Divulgação

Por maioria de votos (10 a 6), os vereadores de Bento Gonçalves rejeitaram o pedido do colega Paulo Roberto Cavalli, o Paco, de licença não remunerada pelo prazo de 35 dias para tratar de assuntos particulares. A votação aconteceu na sessão de quarta-feira (2).

Votaram contrários os vereadores Anderson Zanella (PP), Ari Pelicioli (Cidadania), Davi Da Rold (PP), Edson Biasi (PP), Ivar Castagnetti (PDT), Jocelito Tonietto (PSDB), Marcos Barbosa (Republicanos), Sidinei da Silva (PSDB), Thiago Fabris (PSDB) e Valdemir Marini (PP)

Nas redes sociais, Paco disse que os pedidos de licença não remunerada nunca foram negados na Câmara de Bento. Segundo ele, há duas justificativas para a decisão da maioria dos parlamentares da base do governo Diogo Siqueira (PSDB): por ter assinado o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que iria investigar a Secretaria do Meio Ambiente, nos casos de desmatamento e do sumiço dos gatos em uma bairro da cidade, ou por que os vereadores não querem a presença do suplente, Neri Mazzochin.

"Quanto a CPI, continuo com a mesma opinião, qual é o problema de investigar os casos, se não tem nada de errado? Qual é o medo da abertura desta Comissão? Não me arrependo de ter assinado, pelo contrário, é meu papel de vereador investigar esses casos", disse.

Em seu discurso, Paco afirmou que tem vergonha de alguns posicionamentos de colegas em troca de cargos ou favores.

"Não me concederem uma licença não remunerada, pelo simples fato de ter cumprido meu papel de vereador ao assinar pela abertura da CPI, me deixa com muita vergonha do nosso Poder Legislativo", ressaltou, criticando a represália dos vereadores da base do governo Diogo Siqueira.

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Legislativo Câmara de Bento Paulo Roberto Cavalli pedido rejeitado licença não remunerado CPI do desmatamento Bento Gonçalves