Vereadores caxienses visitam a sede do Simecs

Thales Comerlato Castagna/Divulgação

Vereadores de Caxias do Sul estiveram no Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul e Região (Simecs), nesta sexta-feira (7), e puderam conhecer com detalhes a atuação da entidade, que representa mais de 4,5 mil empresas de pequeno, médio e grande porte, num universo de 17 municípios da região. 

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Além do presidente Lucas Caregnato (PT), participaram desta Visita Legislativa à sede do sindicato patronal, em Caxias do Sul, os seguintes parlamentares: Aldonei Machado (PSDB), Alexandre Bortoluz (PP), Calebe Garbin (PP), Claudio Libardi (PCdoB), Capitão Ramon Teles (PL), Daniel Santos (Republicanos), Edson da Rosa (Republicanos), Marisol Santos (PSDB), Pedro Rodrigues (PL), Rose Frigeri (PT), Sandro Fantinel (PL),  Tenente Cristiano Becker (PRD) e Wagner Petrini (PSB).

A explanação com dados e propósitos do Simecs foi feita pelo presidente da entidade, Ubiratã Rezler, e pelo vice-presidente de Relações Institucionais, Ruben Antonio Bisi, recebendo suporte da diretora executiva, Daiane Catuzzo. A representatividade do sindicato ganhou ênfase, especialmente, quando Rezler mencionou a geração de empregos e o potencial financeiro. Segundo o dirigente, as empresas representadas geram 73 mil postos de trabalho e um faturamento anual na ordem de R$50 bilhões. 

O empresário detalhou a estrutura da entidade, dividida em câmaras setoriais, comissões e núcleos. Defendeu o estímulo à competitividade no eixo empresarial e a realização de feiras, como a Mercopar. De acordo com o presidente, o atual foco do Simecs se concentra em três vertentes: educação, descarbonização e inteligência artificial.

Rezler ainda listou diversas ações e projetos desenvolvidos junto aos associados e à comunidade. Entre os quais: Escola do Amanhã; Gestão fácil; Simecs Global; e Do Lean à Indústria 4.0.

A respeito da Escola do Amanhã, classificou como um movimento de transformação social e que, em 2024, formou 600 jovens. A proposta apresenta um formato de capacitação voltado à inclusão social, à educação para o mercado de trabalho e à valorização dos professores. O curso é gratuito, com duração de dois meses, e as aulas acontecem no Senai Mecatrônica, em Caxias do Sul, com encontros duas vezes por semana.

O vice-presidente de Relações Institucionais, Ruben Antonio Bisi, defendeu melhorias para o segmento empresarial.  Nessa linha, propôs uma reflexão em torno da frágil estrutura que Caxias do Sul oferece a novos investimentos e à permanência dos que se encontram atualmente no município. Mencionou como preocupações a falta de duplicação de rodovias, a ausência de ferrovias e a expectativa em torno do futuro aeroporto. 

"Se vocês tivessem dinheiro para ter uma indústria metalmecânica, por que a instalaria aqui? Temos logística? Não. Temos ferrovias, portos, aeroportos maiores, vias duplicadas? Esses 'não temos' vêm afastado muitas empresas. Há um conjunto de fatores que, devagar, estão esvaziando Caxias", constata o dirigente, acrescentando que a logística local é a pior do país.

Ao lado da logística, mencionou outras duas dificuldades: a falta de mão de obra qualificada e a quantidade de processos trabalhistas.  Entre as soluções sugeridas pelos empresários e já listadas em ofício ao presidente Caregnato, estão: um plano diretor mais avançado; melhor infraestrutura viária; condomínios industriais; plano de habitação; desburocratização de processos; mais segurança pública; abertura da Maesa como espaço de lazer e atividades principalmente para a juventude; e investimentos na Educação Infantil e em turismo de negócios, potencializando o uso do Parque Mário Bernardino Ramos, por exemplo.

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