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Lucas Marques/Divulgação

As vereadoras do PT, Denise Pessôa e Estela Balardin, foram ameaçadas nesta terça-feira (23). Um homem pede a morte das petistas em uma rede social de uma rádio.

"Aproveita e mata as duas vereadoras do PT", escreveu o internauta.

A manifestação de ódio aconteceu no espaço dos comentários da notícia de que o vereador Alexandre Bortoluz (PP), protocolou o projeto de resolução que pretende alterar o texto do Código de Ética da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul para proibir o porte apenas no plenário do Legislativo.

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As parlamentares reagiram em vídeos publicados em suas redes socais. Denise explicou que o início da discussão aconteceu para que fosse cumprido a proibição do porte de arma das dependências da Câmara, conforme estabelece o Código de Ética. Ela ressalta é preciso garantir o mandato conferido nas urnas.

"Não é só um ódio de intolerância contra uma ideia política, mas é também uma incitação de um crime contra as mulheres por que a bancada do PT tem três vereadores e essa pessoa se ateve a mencionar as duas vereadoras do PT. Quero dizer que não nos calarão. Não é com ameaça, não é com arma, não é com esses discursos que vão nos calar. Precisamos garantir nosso direito democrático de exercer o mandato democrático que foi conferido pelo povo", disse Denise.

Estela também repudiou o discurso de ódio e disse que irá tomar ingressar com as medidas judiciais cabíveis.

"Um indivíduo muito infeliz incita o discurso de ódio (...) que fere a democracia, a pluralidade de ideias e o respeito as diferenças".

Em suas redes sociais, Bortola publicou uma nota de repúdio as manifestações de ameaça contra as vereadoras petistas. Ele defendeu uma "rígida" investigação sobre os ataques virtuais.

"O compromisso com a democracia deve pautar as ações e pensamentos, não existindo espaço na conjuntura atual para ataques e perseguições por credo ou coloração partidária. Espera-se que haja rígida investigação sobre os ataques virtuais contra as vereadoras Estela Balardin e Denise Pessôa, pois o antagonismo político não conduz ao extermínio de uns aos outros, sendo a democracia o interesse comum que nos ocupamos, pelo bem do povo e pelo desenvolvimento de nossa cidade", diz a nota.

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