Segundo Marisol Santos, a intenção é aproximar as crianças e jovens dos valores propostos pelos movimentos
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14.01.2025 - 19h30min
A vereadora Marisol Santos (PSDB) protocolou nesta semana dois projetos de lei na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. As matérias nº 03/2025 e 05/2025 consistem no incentivo aos movimentos tradicionalista e escoteiro, dentro das escolas públicas municipais.
Os dois projetos propõem que o espaço físico das escolas possa ser utilizado para tais atividades, incentivando a participação voluntária de alunos, professores e comunidade em geral, sempre buscando potencializar nos participantes habilidades físicas, intelectuais, sociais, afetivas e espirituais, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis e atuantes em suas comunidades.
De acordo com Marisol, a intenção é aproximar as crianças e jovens dos valores propostos pelo movimento tradicionalista e escoteiro.
"Nós estamos falando em preservação da cultura, da natureza e de princípios essenciais na construção de uma sociedade mais humana. Esses projetos foram construídos a partir dos anseios de muita gente", destacou.
Para a vereadora, a proposta ainda tem a vantagem de trazer uma alternativa de uso das estruturas que ficam ociosas quando não há atividades escolares, evitando o vandalismo e promovendo maior senso de pertencimento da comunidade a esses espaços públicos.
Diante da grande quantidade de Centros de Tradições Gaúchas (CTG's), Caxias do Sul foi reconhecida por lei estadual como a Capital Estadual dos CTG's. Apesar disso, muitas dessas entidades não possuem sede própria para realizar as atividades tradicionalistas, como encontros culturais, reuniões e ensaios.
Da mesma forma, o trabalho em equipe e a vida ao ar livre propostos pelo movimento escoteiro promovem atividades de convívio, de respeito e de cuidado com a natureza, e, sobretudo, por se tratar do maior movimento de educação não-formal do mundo, promove a formação de cidadãos preocupados com o futuro das comunidades em que estão inseridos.
A implementação destes projetos não acarreta custos adicionais ao Município e não visa a inclusão do Tradicionalismo e do Escotismo como atividade regular na grade curricular das escolas municipais.
A proposição visa garantir que, caso haja o interesse das escolas, grupos tradicionalistas e de escoteiros, e comunidade, a iniciativa seja implementada de forma sustentável, utilizando apenas recursos já disponíveis e promovendo o engajamento voluntário, sem comprometer o orçamento público ou sobrecarregar as estruturas municipais existentes.
Essa parceria se dará entre os grupos e as escolas, por meio de termo assinado com o CPMs (Círculos de Pais e Mestres).
Os projetos seguem agora para tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Legislação.
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