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Legislativo

Vereador expõe mal-estar entre Câmara de Caxias e UCS

Sandro Fantinel disse que parlamentares tiveram nomes retirados na lista de convidados de evento com Bolsonaro. Universidade não comentou

Colunista - André Tajes

andre.tajes@serraempauta.com

Reprodução/Divulgação
Foto Principal - Notícia

O vereador Sandro Fantinel (Patriota) expôs o mal-estar entre a Câmara de Vereadores e a Universidade de Caxias do Sul (UCS) após a visita do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na sexta-feira (9), na abertura da 1ª Feira Brasileira do Grafeno.

Na sessão desta terça (13), Fantinel acusou a UCS de ter cortado da lista de convidados do evento o presidente do Legislativo, Velocino Uez (PTB), ele e os vereadores Adriano Bressan (PTB), Ricardo Daneluz (PDT) e Alexandre Bortoluz (PP). Ele contou que os parlamentares somente ingressaram no ginásio após a intervenção do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni (DEM) e do presidente do DEM de Caxias, Milton Corlatti. Ele defendeu que todos os vereadores deveriam ter sido convidados.

O parlamentar do Patriota disse ainda que a UCS mentiu ao atribuir a responsabilidade de organização da lista de convidados ao cerimonial do Palácio do Planalto.

"Tiveram a ousadia de dizer que quem fez a lista foi o governo federal. Mentira! Mentira! Mentiram para todo mundo. Conversei com a chefe da segurança do presidente, e (...) ela nos disse: “A lista foi feita pela universidade, nos foi enviada, e a gente simplesmente disse que tem que cortar um número ‘x’, porque tem muita gente, por questão de segurança. Eles não disseram quem tinha que ser cortado. Só disseram que tinha que ser diminuída a lista. O que a universidade fez? Cortou fora os vereadores", disse Fantinel, indignado.

Na semana passada, após ser questionada sobre a ausência do governador Eduardo Leite (PSDB), a assessoria de imprensa da UCS respondeu que o convite de autoridades era de responsabilidade do cerimonial da Presidência da República. No início da noite desta terça, a assessoria da UCS disse que não iria se manifestar sobre o assunto.

A irritação de Fantinel teve ainda outro motivo. Os vereadores não tiveram acesso ao presidente e a entrega do Prêmio Caxias do Sul aconteceu separada por um gradil. Já a representante da empresa caxiense Sabresul Indústria Metalúrgica, Raquel Lucena, presenteou Bolsonaro com uma cópia do espadim Duque de Caxias no espaço reservado as autoridades. A entrega do presente foi intermediada pelo assessor parlamentar, Daniel Santos (Republicanos), líder do Movimento nas Ruas no Rio Grande do Sul. Santos tem articulado reuniões da UCS com o governo federal sobre o grafeno.

"Gente que não representa nada teve o cercado aberto por funcionários da universidade para entrarem lá dentro, fazer as suas filmagens e apresentações com o presidente. (...) Agora, quatro vagabundos que não representam nada estavam lá na fila da frente. Deixar fora as autoridades que representam o povo para colocar lá dentro os amiguinhos? O marido desse, o primo daquele, o tio de não sei quem?" criticou o vereador.

Fantinel também culpou a UCS pela entrega da homenagem ter acontecido fora do protocolo oficial e dele não ter acompanhado a comitiva do presidente durante a visita da feira.

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