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Vereador do PDT questiona criação de CCs na Prefeitura de Caxias

Rafael Bueno pediu mais tempo para discussão. Reportagem apurou que Executivo já admite abrir mão da criação dos seis cargos de secretários adjuntos

Colunista - André Tajes

André Tajes

andre.tajes@serraempauta.com
08.09.2021 - 19h32min

Luca Roth/Divulgação
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O vereador Rafael Bueno (PDT) demonstrou preocupação com a pressa e a falta de discussão sobre o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022. Entre os pontos que preocupam o parlamentar está a criação e nomeação de oito cargos em comissão (CCs) e o retorno das verbas de representação para 29 CCs. Se aprovado, os incrementos custarão aos cofres públicos R$ 2,2 milhões por ano. As informações foram publicadas no Serra em Pauta na sexta (3). Confira nos links abaixo. Também contrariados, as bancadas do PT e PSB apresentaram propostas de cortes.

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Leia mais:

Parte 1 - Prefeitura de Caxias propõe criação de CCs e o retorno da verba de representação
Parte 2 - Criação de cargos gera desconfortos na base do governo na Câmara
Parte 3 - Ex-prefeito de Caxias cortou verba de representação no terceiro dia útil de seu governo

O pedetista tornou público seu descontentamento na sessão da Câmara de Caxias do Sul desta quarta-feira (8). Ele afirmou que o projeto original encontraria dificuldades de ser aprovado no plenário do Legislativo. Bueno defende apenas o incremento da verba de representação de 25% para os 11 subprefeitos. Com isso, o salário atual de R$ 4.246.04 passaria para R$ 5.907,55.

"Já falei com alguns vereadores e faço apelo ao líder do governo na Câmara (vereador Olmir Cadore, do PSDB), para rever esse projeto de criação de CCs, mesmo que alguns pontos sejam importantes, como a defasagem dos salários dos subprefeitos. E isso precisa ser feito antes de entrar na pauta. Do jeito que está hoje não deve passar. Estamos num momento atípico em nosso país e fui cobrado por moradores, independentemente se votaram ou não em mim. Há boa intenção do prefeito, mas aumentar CCs no momento que vivemos é necessário muito mais debate", justificou Bueno.

Com a cobrança pública, o presidente do Legislativo, vereador Velocino Uez (PTB), disse no final da sessão que o projeto seria votado nesta quinta (9), mas alterou a primeira discussão para a plenária da próxima terça (14) ou quinta (16). Nos bastidores, os comentários são que vereadores da base do Governo Adiló também estariam desconfortáveis com o aumento dos gastos públicos. 

A reportagem apurou que o Executivo municipal já pretende abrir mão da criação dos seis cargos de secretários adjuntos (nas pastas da Saúde, Educação, Obras, Recursos Humanos e Logística, Meio Ambiente e Parcerias Estratégicas). Cada CC receberia salário de R$ 12,1 mil mensais. Por ano, o novo gasto custaria R$ 945,3 mil. Outro item estudado é a redução dos percentuais das verbas de representação para os 11 subprefeitos, o coordenador distrital, 10 diretores gerais, o controlador geral do Município e seis diretores (CC8).

Consultado, o líder do Governo Adiló na Câmara, vereador Olmir Cadore (PSDB), disse apenas que a administração municipal pretende construir as alterações em conjunto com os vereadores.

"A gente precisa alinhar melhor, ouvir os vereadores e fazer um projeto mais adequado e que tenha possibilidade de aprovação", resumiu Cadore.

Emendas protocoladas

Até o início da noite desta quarta, quatro emendas tinham sido protocoladas à LDO - duas da bancada do PT e duas do PSB. Os petistas apresentaram uma emenda supressiva pede a retirada do texto que trata sobre a criação de CCs. Já a emenda modificativa retira a criação da verba de representação e mantém a alteração de 72 cargos de diretor de função Gratificada, FG-08 para FG-09.

Os socialistas protocolaram uma subemenda que altera a emenda modificativa da bancada petista e propõem o retorno da verba de representação de 25% para os 11 subprefeitos, de 50% para o coordenador distrital, e mantém a alteração da função gratificada. Já a segunda emenda do PSB pretende manter a proposta original do Executivo municipal e propõe a criação do cargo de subprefeito do 1º Distrito.

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