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Vereador de PSD reage a insinuação de que prefeito de Caxias teria sido coagido

Juliano Valim, que propôs a obrigatoriedade da vacinação contra covid-19 em casas noturnas, pediu investigação do MP e Polícia Civil

Colunista - André Tajes

André Tajes

andre.tajes@serraempauta.com
29.09.2021 - 18h01min

Luca Roth/Divulgação
Foto Principal - Notícia

O vereador Juliano Valim (PSD), reagiu a manifestação do colega Sandro Fantinel (Patriota), de que o prefeito de Caxias, Adiló Didomenico (PSDB), teria sido coagido a publicar decreto exigindo o passaporte da vacina ou sanitário para entrada em estabelecimentos de lazer e entretenimento. Na sessão desta quarta-feira (29), Valim apresentou um trecho de um vídeo em que Fantinel insinua que o chefe do Executivo teria sido coagido.

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"Eu sinto que esse decreto não foi uma decisão do prefeito Adiló. Eu sinto que quando a gente conversa em particular ele pensa igual a gente. (...) Vereadores da Casa Legislativa guiados por um (parlamentar) levaram uma indicação ao prefeito. Foram 16 (vereadores), 16 vereadores chegarem para o prefeito e dizer nós queremos que o senhor implante isso aqui é uma forma de coagir, por que o prefeito precisa dos vereadores para aprovar leis", disse Fantinel, em um dos protestos contra o passaporte sanitário, liderado pela ex-secretária de Esporte e Lazer do Governo Daniel Guerra (sem partido), Márcia Rohr.

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Valim é autor da indicação ao Executivo municipal que propõe tornar obrigatória a apresentação da carteira de vacinação da covid-19 para entrar em casas noturnas, casas de shows, teatros, cinemas, museus, estádios e ginásios de esportes. O documento foi assinado por outros 16 vereadores da Casa.

O vereador do PSD lembrou que os dois já assinaram indicações, e nunca coagiram o prefeito. Disse ainda que o documento é uma manifestação política. Por fim, cobrou que Fantinel informe o nome do vereador responsável por coagir Adiló.

"Coação é crime, e eu não sou criminoso e até onde conheço os demais vereadores, também não são. Se o senhor sabe quem foi coagir o prefeito, o senhor que informe, pois isso é crime e precisa ser investigado", disse Valim.

O parlamentar formalizou pedido de investigação no Ministério Público e na Polícia Civil, para que seja apurado o crime de coação, de descumprimento da legislação que determina o uso de máscara e incitação contra a vacinação. Também solicitou que o Executivo aplique multa a Fantinel e as pessoas que participaram de manifestações sem o uso de máscara. Valim estuda ingressar na Comissão de Ética contra Fantinel.

Os vereadores Denise Pessôa (PT) e Rafael Bueno (PDT) se mostraram contrários a manifestação de Fantinel.

"A gente gostaria de ouvir do vereador Fantinel quem é que foi até a prefeitura coagir o prefeito, se ele sabe de algo. Porque isso é grave. A gente tem que parar de jogar informação mentirosa para fora", disse a petista.

Bueno ressaltou que em nenhum momento coagiu o prefeito Adiló.

Além de Valim, Denise e Bueno, também assinaram a indicação os vereadores Adriano Bressan (PTB), Alexandre Bortoluz (PP), Clóvis Xuxa (PTB), Elisandro Fiuza (Republicanos), Estela Balardin (PT), Felipe Gremelmaier (MDB), Gládis Frizzo (MDB), Lucas Caregnato (PT), Marisol Santos (PSDB), Olmir Cadore (PSDB), Renato Oliveira (PCdoB), Ricardo Daneluz (PDT), Tatiane Frizzo (PSDB) e Wagner Petrini (PSB).

Fantinel repetiu na sessão que a indicação é uma forma de coação e de pressionar o prefeito Adiló.

"No vídeo tem uma fala dizendo: Essa maneira de 16 vereadores, que é a maioria da Casa Legislativa, fazer uma indicação, é uma forma – e isso está no vídeo –, é uma forma de coagimento (sic), uma forma de pressionar, de fazer pressão para que o prefeito talvez faça uso daquela indicação", disse o parlamentar do Patriota.

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