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João Pedro Bressan/Divulgação

O vereador Maurício Scalco confirmou sua transferência do Novo para o Partido Liberal (PL). A filiação ocorreu na sexta-feira (17), durante evento de filiação em Esteio, com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Scalco antecipou a saída em quatro meses – período que será dedicado a preparação para a campanha à Prefeitura de Caxias. A chamada "janela partidária", prazo de 30 dias para que parlamentares possam trocar de partido sem perder o mandato, abriria em março. Esse período ocorre seis meses antes do pleito – marcado para o dia 6 de outubro.

O presidente estadual do Novo, Marcelo Slaviero, atendeu a solicitação de Scalco para deixar a sigla antes da "janela partidária".

"Ele (Scalco) argumentou a questão da filiação com o Bolsonaro, período para organização do PL na cidade e consideramos que ele tem um mandato que nos orgulha, sempre foi respeitoso com nossos filiados, eleitores, mandatários e, o mais importante, sempre foi muito honesto e transparente na condução de sua pré-candidatura", disse Slaviero.

Com a troca de partido de Scalco, a bancada do PL na Câmara de Vereadores ganha um segundo parlamentar. O primeiro a ingressar na sigla foi o vereador Sandro Fantinel, no final de maio.

O ato contou ainda com a filiação do vice-prefeito de Flores da Cunha, Márcio Rech, que deixou o Republicanos.

Também participaram do evento partidário, o deputado federal Maurício Marcon (Podemos), e os vereadores Adriano Bressan (PTB) e Alexandre Bortoluz (PP).

Novo auxilia no plano de governo do PL

Slaviero conta ainda que a sigla não tem nenhum inscrito para concorrer à Prefeitura de Caxias. Segundo ele, a prioridade é eleger vereadores.

"Não vemos viabilidade em uma outra candidatura diante das três hoje colocadas (Scalco, Denise Pessôa, do PT e Adiló Didomenico, do PSDB).

O presidente estadual do Novo diz que a decisão de apoiar ou não a candidatura de Scalco deverá ser decidida pelos filiados, pré-candidatos a vereador e dirigentes partidários do Município, mas antecipa que a sigla auxilia na construção do plano de governo.

"O Novo não tem dono, cacique político ou alguém que decida de cima para baixo como deve ser, haverá este debate no momento oportuno sobre o tamanho do compromisso e participação na campanha, por enquanto estamos ajudando na discussão e elaboração do Plano de Governo", comentou.

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