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Legislativo

Velocino Uez deve ser o presidente da Câmara de Caxias em 2021

Também devem ocupar a presidência na próxima legislatura Denise Pessôa, Tatiane Frizzo e José Dambrós

Colunista - André Tajes

André Tajes

andre.tajes@serraempauta.com
02.12.2020 - 19h16min

Gabriela Bento Alves/Divulgação
Foto Principal - Notícia

As articulações para a escolha da presidência da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul para a próxima legislatura já iniciaram nos bastidores. O rodízio acontecerá entre PTB, PT, PSDB e PSB, os quatro partidos que formaram bancadas com a maior representatividade - três vereadores cada. O assunto é tratado com restrição por que trata-se de um acordo informal cumprido nas últimas legislaturas.

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O vereador Velocino Uez, mais votado do PTB com 3.753 votos, deve ser o presidente do Legislativo em 2021. Reeleito para o segundo mandato é o mais experiente da bancada trabalhista. Os outros vereadores da sigla são Adriano Bressan que recebeu 2.635 votos e Clóvis Xuxa, que obteve 1.557 votos, ambos vereadores eleitos para o primeiro mandato. Suplente, Xuxa assumiu como titular com a saída de Flávio Cassina (PTB), que foi eleito prefeito depois do impeachment de Daniel Guerra (Republicanos). Também suplente, Bressan conta com três passagens pela Câmara.

A próxima legislatura contará com um fato inédito – duas vereadoras deverão assumir a presidência: Denise Pessôa (PT), parlamentar eleita para o quarto mandato com 5.117 votos, e a segunda mais votada da cidade. Ela vai liderar a bancada formada pelos estreantes, Estela Balardin, que conquistou 2.391 votos e Lucas Caregnato, que recebeu 1.728 votos.

Tatiane Frizzo (PSDB), eleita com 1.822 votos, é a mais experiente entre os eleitos e assumirá o protagonismo da bancada tucana. Ela teve a menor votação entre os colegas de sigla, Marisol Santos, que conquistou 4.443 votos e Olmir Cadore, que obteve 1.862 votos, debutantes no Legislativo. Tatiane ficou como primeira suplente na eleição de 2016, e assumiu como titular em 2019, após a eleição de Neri, o Carteiro (Solidariedade), para a Assembleia Legislativa.

No PSB, o estreante José Dambrós, irá ocupar a cadeira de presidente do Legislativo. Ele foi mais votado da sigla com 2.294 votos, Gilfredo de Camillis (PSB), conquistou 1.885 votos e Wagner Petrini, o Muleke (PSB), recebeu 1.714 votos.

A ordem para os outros partidos ocuparem a presidência deverá ser definida nas próximas semanas.

Disputa acirrada

A disputa mais acirrada será para a definição dos presidentes das 11 comissões permanentes da Câmara. Um acordo entre os partidos prevê que as maiores bancadas têm direito a duas presidências de comissão em cada ano. Já no ano em que o partido ocupa a presidência da Casa tem direito ao comando de uma comissão. A Comissão de Ética Parlamentar é a única que não tem assessor, uma vez que só funciona quando provocada. Além da visibilidade política, cada presidente de comissão tem o direito de nomear um assessor político de comissão (CC 6) com salário de R$ 4.977,50.

As comissões

1) Agricultura, Agroindústria, Pecuária e Cooperativismo;
2) Constituição, Justiça e Legislação;
3) Desenvolvimento Econômico, Fiscalização e Controle Orçamentário;
4) Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação;
5) Direitos Humanos, Cidadania e Segurança;
6) Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo;
7) Ética Parlamentar;
8) Legislação Participativa e Comunitária;
9) Saúde e Meio Ambiente;
10) Idoso;
11) Segurança Pública e Proteção Social.

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