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UAB de Caxias do Sul se posiciona contra as praças de pedágios na Serra

Presidente da entidade, Valdir Walter, pretende entregar documento para Eduardo Leite: "Caxias do sul sitiada, de novo"

Colunista - André Tajes

André Tajes

andre.tajes@serraempauta.com
25.06.2021 - 11h56min

Franciele Masochi Lorenzett/Divulgação
Foto Principal - Notícia

A União das Associações de Moradores (UAB) de Caxias do Sul pretende entregar nesta sexta-feira (25), ao governador Eduardo Leite (PSDB), um documento com o posicionamento contrário ao programa de concessões das rodovias da Serra.

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A carta é intitulada: Pedágios. Caxias do Sul sitiada, de novo. O texto diz que o modelo proposto pelo Governo do Estado vai impactar o preço das mercadorias e serviços, além de aumentar o custo de vida da população.

O documento diz ainda que Caxias ficará cercada por quatro pedágios e deve contar com mais praças: na Rota do Sol – o governo estadual já estuda a implantação de pedágio para viabilizar a duplicação da rodovia – além da concessão da BR-116, estudada pelo Governo Federal.

O presidente da UAB, Valdir Walter, que assinada o documento, diz que a entidade repudia o modelo proposto e pede a manutenção dos pedágios comunitários.

Confira o documento na íntegra

"Pedágios. Caxias do sul sitiada, de novo. Chegar ou sair de Caxias, de carro, somente pagando para uma empresa privada. O projeto proposto pelo Governo do Estado, terá um impacto no preço das mercadorias e serviços que utilizam as rodovias, gerando um aumento no custo de vida da população do Rio Grande. Pela proposta do Governo do Estado, de Caxias até Ipê, serão dois postos de pedágio. De Caxias até São Vendelino, outros dois postos de pedágio. O governo estadual também estuda a concessão da Rota do Sol à iniciativa privada, provavelmente com mais postos de pedágio. A BR-116 também é objeto de estudo para concessão à iniciativa privada pelo Governo Federal. Portanto, o cerco começará com quatro postos de pedágio e mais adiante, com outros mais. As elevadas tarifas terão aumentos anuais pelo IPCA, índice de correção altamente elevado. Essa concessão rodoviária (cópia aproximada do modelo Brito) vai penalizar seriamente os trabalhadores e o setor produtivo. E assim será por 30 anos, caso a proposta do governo Leite se mantenha. Somos contrários. O Estado precisa retomar seu papel de indutor do desenvolvimento e garantidor de mínimas condições de ir e vir com segurança aos cidadãos. Repudiamos o modelo proposto. Que se mantenham os pedágios comunitários até que o Estado se recomponha e assuma suas obrigações rodoviárias".

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