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Trabalhadores argentinos são resgatados por suspeita de condições análogas à escravidão em São Marcos

A fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego ocorreu na noite da quarta-feira

Colunista - Redação

Redação

redacao@serraempauta.com
02.02.2024 - 08h50min

MTE/Divulgação
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Uma operação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou 18 trabalhadores argentinos em supostas condições análogas à escravidão em uma propriedade rural de São Marcos. A fiscalização ocorreu na noite da quarta-feira (31). A força-tarefa contou com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

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Entre os trabalhadores estavam um adolescente de 16 anos, em atividade proibida pela legislação, e um idoso de 61 anos. Os homens trabalhavam na colheita da uva, beterraba e cenoura. A maioria veio da cidade de Posadas, da província de Missiones. A entrada dos argentinos no Brasil ocorreu pelo município de Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina.

Nesta semana, quatro trabalhadores denunciaram o caso na (PF). O homem que contratou os trabalhadores, um argentino de 33 anos, foi preso em flagrante por suspeita de manter pessoas em condições análogas à escravidão e tráfico de pessoas. Ele foi encaminhado para um presídio de Caxias do Sul. O dono da propriedade é morador de São Marcos e será investigado para saber qual é a sua participação no caso.

Eles foram aliciados mediante falsas propostas de trabalho, moradia e alimentação. Chegando ao Brasil, a remuneração prometida não correspondia ao que havia sido combinado.

A fiscalização flagrou os trabalhadores vivendo em alojamentos em condições precárias, superlotados, sem camas suficientes, dormindo em colchões, não havendo também o fornecimento de água encanada para banho e necessidades básicas em uma das casas, além de risco de incêndio pela precariedade das instalações elétricas.

Os trabalhadores resgatados estavam no local há cerca de uma semana e foram acolhidos pelo Centro Pop Rua, da Fundação de Assistência Social (FAS) de Caxias do Sul.

O MTE e o MPT irão orientar sobre o cálculo e a cobrança de verbas rescisórias e valores devidos; o encaminhamento do seguro-desemprego para os resgatados e o custeio do retorno do adolescente à sua cidade de origem.

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