Suplente do PCdoB tomará posse como vereadora nesta quinta-feira

Gabriela Bento Alves/BD/Divulgação

A primeira suplente do PCdoB, Andressa Campanher Marques, 25 anos, será empossada nesta quinta-feira (1º), como vereadora da Câmara Municipal de Caxias do Sul. Ela somou 1.360 votos nas eleições municipais de 2020, e substituirá o vereador Renato Oliveira (PCdoB), em licença saúde por 15 dias.

Andressa é formada em Serviço Social, pela UCS, e atua como assistente social em projetos sociais. A posse da comunista elevará a bancada feminina para seis parlamentares, novo recorde de composição de mulheres em 128 anos de história do Legislativo caxiense.

"Quero dar voz e visibilidade para os segmentos historicamente excluídos da sociedade, discutir o papel do Estado e dos direitos sociais, o lugar da juventude, das mulheres, uma política que olhe para a maioria da sociedade, e não para uma minoria privilegiada", antecipa.

Natural de Itaqui, na Fronteira Oeste, Andressa mudou-se para Caxias do Sul no início de 2004. Hoje acumula mais de 10 anos de vida pública.

A futura vereadora iniciou a sua trajetória política, como presidente do Grêmio Estudantil Província, na Escola Estadual de Ensino Médio Província de Mendoza, de 2010 a 2012. Em seguida, de 2013 a 2015, foi coordenadora geral do Diretório dos Estudantes (DCE) da Universidade de Caxias do Sul (UCS), período em que também atuou como estagiária de gabinete parlamentar, na Câmara caxiense. Um ano antes, em 2014, elegeu-se presidente da União da Juventude Socialista (UJS/Caxias do Sul), cargo que ocupa até hoje.

Filiada ao PCdoB desde 2012, concorreu a vereadora nas eleições de 2016, e obteve 848 votos. Em 2018, concorreu a deputada estadual, somando 3.183 votos. Andressa é vice-presidente do PCdoB caxiense, na gestão de Paulo Freitas.

Afastamento

A licença saúde do vereador Renato Oliveira será para se dedicar a um tratamento pulmonar mais intensivo. Vítima da covid-19 no final do ano passado, ele disse que a doença deixou algumas seqüelas como a falta de ar.

"O médico me aconselhou um tratamento mais forte e decidi parar um pouco. Estou em tratamento desde o final do ano passado e nunca melhorei", contou o vereador, por telefone.

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