Idair Moschen critica o rompimento do acordo que previa a nomeação do primeiro suplente de vereador na bancada. Presidente da sigla nega obrigação
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17.01.2021 - 19h08min
O primeiro suplente do PSB, Idair Moschen, chamou de traição a nomeação do presidente da sigla, Adriano Boff, para o cargo de assessor de bancada na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. A crítica também é endereçada aos três parlamentares eleitos: José Dambrós, Gilfredo De Camillis e Wagner Petrini, o Muleke. Segundo Moschen, havia um acordo que previa a nomeação do primeiro suplente como assessor de bancada.
No texto que circulou pelas redes sociais, Moschen afirmou que os quatro "não tem vergonha na cara e caráter" e classificou como um ato de "oportunismo barato e traíção".
"Os vereadores do PSB e o presidente Adriano Boff rasgaram o acordo de que quem deveria ficar na assessoria de bancada deveria ser o primeiro suplente. Ocorre que nomearam o próprio Adriano Boff que está fazendo a defesa da sua nomeação. Não tem vergonha na cara e muito menos caráter para uma rasteira dessas. Isso demonstra o oportunismo barato de quem ludibriou um monte de gente que concorreu. Vejam que se não queriam o Moschen tem mais o segundo e o terceiro suplentes que poderiam assumir. Ato covarde de quem se elege com também com os votos de todos que concorreram. Isso se chama traição e não vai terminar assim!", concluiu em tom de ameaça.
Boff nega que houvesse esse acordo. Ele e conta que a escolha de seu nome foi por unanimidade entre os vereadores eleitos. Também exemplifica que os ex-líderes de bancada, Elói Frizzo e Edi Carlos Pereira de Souza nomearam pessoas de suas confianças para a bancada, e o mesmo ocorreu agora com a decisão de Dambrós.
O presidente da sigla e assessor da bancada disse também que é preciso aprender a perder:
"Em primeiro lugar temos que aprender a perder. Cada um percebe as coisas com a sua própria consciência e nomeia o que vê com o seu próprio vocabulário. Continuaremos agindo aconselhados pela serenidade, jamais pela frustração".
Moschen conquistou 1.684 votos na eleição de 2020. Ele foi diretor-presidente do Samae no governo de transição do prefeito Flávio Cassina (PTB).
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