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Executivo

Sindiserv defende a municipalização da UPA Central

Presidente Silvana Piroli cobrou o fim da terceirização na unidade de saúde

Colunista - Redação

redacao@serraempauta.com

Andréia Copini/Divulgação
Foto Principal - Notícia

A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv) de Caxias do Sul, Silvana Piroli e a diretora de Saúde, Karina Santos, estiveram reunidas na segunda-feira (21) com o titular da Secretaria da Saúde, Jorge Olavo Hanh Castro, para tratar dos assuntos que envolvem a segurança dos servidores, a municipalização dos serviços de urgência e emergência, além das condutas em relação aos servidores em período eleitoral.

Em outubro do ano passado, a prefeitura firmou contrato com o Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde (InSaúde) para a gestão da Unidade de Pronto Atendimento Central 24 Horas, contrariando os argumentos apresentados pelo Sindiserv que buscavam a municipalização dos atendimentos. Conforme Silvana, é necessário retomar o assunto, tendo em vista que o contrato será encerrado em dezembro deste ano

- O município tem plenas condições de absorver a demanda – garante Silvana.

Sobre a necessidade de realização de mais testes para o novo coronavírus entre os profissionais da saúde, Castro destacou a aquisição de equipamentos para que os testes sejam realizados dentro da estrutura municipal conferindo mais agilidade e confiabilidade nos diagnósticos.

Quando questionado sobre o nível de proteção dos EPI’s disponibilizados pela secretaria, Castro explica que o município apresentou dificuldades na aquisição de algumas marcas específicas, porém, assegura que as máscaras, por exemplo, são certificadas pelo Inmetro.

Karina também defendeu que sejam observadas as condutas vedadas pela lei eleitoral, como as remoções de postos de trabalho. Ela ressaltou que a máquina pública não pode ser usada para perseguir colegas que pensam diferente da gestão.

O Sindiserv também criticou a falta de agilidade na manutenção de muitas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que apresentam problemas estruturais. A falta de verbas para manutenção foi apontada como a principal responsável pela morosidade.

Castro, que é servidor público, classificou o encontro como proveitoso e oportuno, visto que desde que assumiu a pasta sempre buscou melhorias para os profissionais, o que se intensificou com a pandemia do coronavírus.

Acompanharam o encontro o diretor-geral da secretaria, Mário Taddeucci, e o diretor de Logística, Daniel Brando.

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