Sindicatos do comércio de Caxias confirmam reajuste de 11,92%

Lisiane Zago/Divulgação

O Sindilojas Caxias e Sindicomerciários entraram em acordo nesta segunda-feira (22). Na quarta rodada de negociação, as partes definiram a convenção coletiva de trabalho 2022/2023 para os municípios de Caxias do Sul, Flores da Cunha, Nova Pádua e São Marcos.

Os funcionários do comércio vão receber um abono salarial, referente ao mês de julho, e em setembro o reajuste do INPC referente a agosto. Com o reajuste de 11,92% o valor do piso de trabalhadores comissionados foi para R$ 2.034. Já o piso mínimo profissional passou para R$ 1.683; período de experiência (60 dias) R$ 1.516; menores aprendizes R$ 1.138; triênio R$ 39 e, quinquênio R$ 157; e, auxílio creche R$ 328. O pagamento das bonificações pelo trabalho aos domingos fica em R$ 80 e do trabalho em feriados R$ 149. Já para São Marcos, o prêmio para domingo passa a ser de R$ 79 e para os feriados R$ 135.

A partir desta negociação, o banco de horas deve ser compensado nos dois meses subsequentes ao fechamento da folha de pagamento e a quebra de caixa passa a ser indenizatória e não mais salarial, como anteriormente.

Também foi acordado que haverá antecipação de férias antes do período aquisitivo, proporcional e vai ser permitido que o funcionário possa iniciar as férias na sexta-feira, desde que não anteceda feriado.

Para o presidente do Sindilojas Caxias, Rossano Fernando Boff, o resultado da negociação permite que os empresários possam planejar o orçamento de cada negócio para o reajuste de setembro.

"Foi uma negociação importante para que possamos manter a sustentabilidade dos negócios e conquistar um equilíbrio financeiro que garanta a manutenção dos postos de trabalho e também colocar em prática iniciativas que contribuam para o crescimento do comércio no próximo ano", projeta.

Para o presidente do Sindicomerciários Caxias, Nilvo Riboldi Filho, a negociação terminou com uma grande conquista para os trabalhadores do comércio.

"Foi uma demonstração da força e importância da categoria, que, desde o início, deixou claro que não aceitaria parcelamento e nada menos que a inflação do período".

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