Projeção divulgou o mutirão do Mosaico na Quebrada que ocorre neste sábado, no Jardelino Ramos
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28.11.2024 - 17h01min
Uma projeção nos silos da antiga Cervejaria Leonardelli, em Caxias do Sul, transformou a edificação histórica em uma tela urbana na noite de quarta-feira (28). A ação integrou o projeto Mosaico na Quebrada - Limites e Territórios, que tem o objetivo de conectar espaços e pessoas. A ação aconteceu paralelamente ao City Talk que estava sendo realizado na rodoviária caxiense.
Esses dois equipamentos urbanos ainda serão conectados ao Complexo da Antena, onde ocorre um mutirão neste sábado (30), e à Escola São Vicente de Paulo, no Bairro São Vicente, no dia 7 de dezembro.
Conforme a presidente do Instituto SAMbA, promotor do Mosaico na Quebrada, a arquiteta e urbanista Jessica De Carli, os silos são um dos faróis verticais presentes neste território, ao lado da antena e dos chaminés que eram usados em fábricas que não existem mais.
"Os faróis verticais guiam a cidade, assim como as igrejas católicas. As pessoas se direcionam por estes marcos e por equipamentos urbanos grandes. Neste território, ainda temos a Estação Rodoviária, o Mato Sartori, o Estádio Alfredo Jaconi. São eles que dão direcionamento aos moradores, que permitem a legibilidade da malha urbana", explica ela.
A escolha pelos silos se deu, também, pelo seu caráter histórico, como forma de chamar atenção para as edificações que ainda estão de pé e ajudam a contar a história de Caxias. Esse tema foi o que deu origem ao Vivacidade, convidado pelo Instituto SAMbA para ser parceiro na realização destas duas ações, o City Talk (rodas de conversa promovidas pelo coletivo há sete anos) e a projeção.
"Ao olharmos para o território em que o projeto Mosaico na Quebrada queria propor conexões, a escolha pela inclusão dos silos foi muito natural, não apenas porque estamos permanentemente chamando a atenção das pessoas para o que é histórico, mas também pela oportunidade de mostrar que a cidade tem múltiplos usos e pode se transformar, inclusive, em uma tela", afirma a presidente do Vivacidade, Paula Valduga.
A projeção acompanhou audiodescrição, já que o projeto conta com todos os recursos de acessibilidade.
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