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Letícia Kreling/Divulgação

O presidente da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, Velocino Uez (PTB), negou que tivesse conhecimento de que o vereador Alexandre Bortoluz, o Bortola (PP), andava armado nas dependências do Legislativo.

"Eu sei que ele tem porte de arma, agora se ele anda armado não posso afirmar. Eu nunca vi (a arma). Eu não preciso inventar".

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Após a notícia de que a vereadora Denise Pessôa (PT), havia protocolado um ofício ao presidente da Câmara solicitando que cumprisse a proibição do porte de arma de fogo nas dependências da Casa como prevê o Código de Ética Parlamentar, Bortola admitiu que andava armado no prédio e também no plenário do Legislativo.

Na tarde desta sexta-feira (19), Uez disse que irá encaminhar uma circular para todos os vereadores informando sobre a proibição do porte de arma, conforme o Código de Ética.

"Eu entendo que mesmo tendo o porte de arma, se o Código de Ética diz que aqui dentro não pode, não pode. Se ele (Bortola) está dizendo que já andou armado a partir desse momento, não pode mais. Nem a partir de hoje (sexta) e nem nunca. Em primeiro lugar, vou fazer cumprir o que está aí (Código de Ética)", afirmou Uez.

Diante da polêmica, o presidente deverá reunir nos próximos dias, os líderes de bancada para discutir sobre o endurecimento da proibição do porte no Legislativo.

"Hoje, o Código de Ética diz que o parlamentar não pode entrar armado, porém não proíbe um assessor. Não está bem explicado. Acho que deveria ser proibição total", defendeu.

Questionado se o detector de metais instalado na entrada principal da Câmara está funcionando, Uez disse que o aparelho está desligado devido a um problema da rede elétrica. Ele não soube dizer desde quando o equipamento está fora de operação.

"Não podemos ligar o disjuntor que controla a porta (detector de metais). Pode ocorrer um sinistro. Estou aguardando um laudo de um eletricista e vamos colocar para funcionar nos próximos dias", prometeu o presidente da Casa.

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