Mulher está internada em um hospital, mas passa bem
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02.08.2022 - 17h42min
A Secretaria da Saúde confirmou nesta terça-feira (2), o segundo caso da varíola dos macacos em Caxias do Sul. O resultado positivo é de uma mulher adulta. Ela está hospitalizada mas passa bem.
A segunda paciente da doença também não tem histórico direto de viagem, embora familiares tenham viajado recentemente. Todos os contatos da paciente estão sendo monitorados pela Vigilância Epidemiológica.
O primeiro caso, confirmado na semana passada, é de uma mulher que segue em isolamento domiciliar e cujos contatos seguem em monitoramento.
A varíola dos macacos é uma doença viral, cuja transmissão ocorre pela exposição próxima e prolongada com pessoa infectada e sem máscara, contato físico direto (incluindo contato sexual, mesmo com uso de preservativo) ou contato com materiais contaminados, como roupas, toalhas, talheres, lençóis e outros.
São considerados casos suspeitos pacientes com início súbito de erupção cutânea em forma de bolinhas com líquido como água ou pus. As lesões podem ser esparsas ou agrupadas, lembrando herpes ou cobreiro. Esses sinais podem estar associados com febre, dor de cabeça, dores musculares ou nas costas e ínguas.
As medidas de prevenção são isolamento dos casos confirmados ou em investigação, uso de máscara (uma vez que a transmissão pode ocorrer por meio de gotículas) e intensificação da higiene individual (lavagem de mãos) e ambiental (desinfecção de superfícies que o paciente tenha tocado).
Origem do termo monkeypox
Com o objetivo de evitar que haja um estigma e que ocorram ações contra os macacos, o Ministério da Saúde orienta não denominar a doença no Brasil como varíola dos macacos. Embora tenha se originado em animais desse gênero, o surto atual não tem relação com eles: os macacos não são reservatórios do vírus. Assim, o Ministério da Saúde adotou o termo monkeypox, denominação dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O nome varíola dos macacos se origina da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório da Dinamarca em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970.
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