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A Secretaria do Meio Ambiente (Semma) de Caxias do Sul notificou a Codeca para que suspenda o serviço de coleta de resíduos das empresas privadas no prazo de 30 dias. A Semma questiona o depósito dos resíduos no aterro sanitário municipal, sem nenhuma contrapartida financeira.

A Codeca possui cerca de 900 contratos do serviço que representa um faturamento de R$ 900 mil por mês. A suspensão do serviço deve impactar as finanças da empresa responsável pelo recolhimento de lixo da cidade.

Na terça-feira (18), a Frente Parlamentar em Defesa da Codeca, da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, promoveu uma reunião com o secretário da Semma, Nério Susin é o diretor-presidente da Codeca, Nestor Basso, para resolver o problema.

Segundo o presidente da Frente Parlamentar, vereador e pré-candidato Adiló Didomenico (PTB), o ex-prefeito Daniel Guerra (Republicanos) autorizou a contratação de empresas privadas para o recolhimento de resíduos, e isso prejudicou a Codeca.

- Com essas contratações, a Semma está abrindo espaço para a chamada máfia do lixo, em nossa cidade. Espero que a prefeitura reveja essa decisão e deixe a Codeca trabalhar - afirmou Adiló.

 

Repercussão

Na sessão da Câmara desta quinta (20), a vereadora Denise Pessôa (PT) disse que tem dados que deixam dúvida sobre a situação financeira da Codeca.

- Começo a entender porque o presidente parece bastante assutado com a situação da Codeca", disse

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o deputado estadual é pré-candidato a prefeito, Pepe Vargas (PT), diz que a Semma deve tomar providências para resolver o problema:

- A quem interessa esta ação da prefeitura de Caxias do Sul de impedir contratos da Codeca para coleta de resíduos de empresas - questiona Pepe.

Foto: Gabriela Bento Alves/Divulgação.

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