Samae de Caxias do Sul anuncia construção de sede própria

Projeto Samuel Dalpiaz Jaconi/Reprodução/Divulgação

Após diversos trâmites burocráticos, a nova sede do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) tem previsão de começar a ser construída ainda no primeiro semestre de 2025. O edital para a contratação da empresa especializada para a construção dos prédios da nova sede administrativa e operacional da autarquia, com total de 13.220,52m², incluindo paisagismo e urbanização do terreno, foi publicado no último dia 19 de dezembro e terá sua abertura no dia 30 de janeiro de 2025.

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A nova sede do Samae compreende dois prédios integrados. O administrativo com 12mil m² terá acesso pela Rua Etore Pezzi, enquanto o setor operacional, com aproximadamente 2 mil m², será acessado pela Rua Visconde de Pelotas. O orçamento preliminar aponta um custo de aproximadamente R$ 54 milhões, com conclusão no prazo de dois ano e meio após o início das obras. Hoje, as despesas com locação do prédio administrativo e da sala comercial perfazem, mensalmente, cerca de R$ 47 mil. Ou seja, R$ 560 mil ao ano.

O principal motivo para a construção do complexo é o atendimento do plano de ocupação das áreas já existentes na Rua Visconde de Pelotas, visto que o Samae adquiriu mais três lotes, objetivando a centralização de todas unidades operacionais em uma única área, buscando a redução de custos com deslocamentos dos servidores e o maior controle operacional das atividades.

Atualmente as principais dependências do Samae encontram-se no prédio administrativo e no atendimento comercial, ambas instaladas em imóveis locados, e estes hoje já estão com seus espaços limitado e não possuindo áreas ociosas para acomodação de novos serviços e consecutivamente servidores, caso venha a ter ampliação do quadro pessoal.

Alguns locais, como o prédio do Parque da Imprensa, que era um antigo restaurante e as antigas instalações da Vinícola Piagentini, foram ao longo do tempo adaptados e reformados de forma paliativa para servirem de escritório para os servidores responsáveis pela operação e manutenção dos sistemas de esgotamento sanitário e de distribuição de água. Estas edificações não possuem as condições ideais de ergonomia, ventilação, conforto térmico, iluminação entre outros aspectos, para serem utilizadas como ambiente de trabalho.

Outra deficiência destes locais que hoje estão servindo de escritórios é a falta de sanitários adequados para realização da higiene pessoal, visto que os servidores, em seus postos de trabalho, se submetem ao contato com água, lodo, esgoto ou outros tipos de sujeiras que são inerentes a suas atribuições, bem como de vestiários condizentes para o acondicionamento dos uniformes, roupas e pertences pessoais.

O projeto da nova sede foi todo planejado e executado pelo gerente de Obras do Samae, engenheiro Leonério de Castilhos e pelo arquiteto Samuel Dalpiaz Jaconi e a compatibilização do projeto ficou a cargo da empresa Santini & Rocha Arquitetos.

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