Samae assina ordem de início para execução de projeto de energia fotovoltaica

Laura Piola/Divulgação

O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Gilberto Meletti (PTB), deu início ao projeto de implantação de placas solares para produzir parte da própria energia utilizada pela autarquia. O prefeito Adiló Didomenico (PSDB) e o diretor-presidente assinaram na sexta-feira (9), o contrato com uma empresa especializada de engenharia que irá analisar a viabilidade e, posteriormente, desenvolver projeto para a implantação de até quatro centrais de minigeração de energia fotovoltaica em solo ou sobre estrutura de edificações existentes que serão instaladas em áreas de propriedade do Samae. O investimento na contratação desses estudos e projetos é de R$ 546,6 mil. A empresa 10 Ohms Engenharia, vencedora da licitação, terá 180 dias para apresentar a análise.

Conforme Meletti, a implantação de centrais de energia fotovoltaica possibilitará economia com custos de energia elétrica, visto que o Samae é um dos maiores consumidores do Município.

"Mensalmente, para operar todas as unidades do Samae, consumimos cerca de R$ 2 milhões em energia elétrica. O custo anual ultrapassa os 10% de toda a receita obtida pela autarquia, representando um dos maiores custos nos sistemas de abastecimento de água e tratamento do esgoto", explica o diretor-presidente.

Meletti também expõe que a fonte mais viável para implantação, neste momento, é a energia fotovoltaica, porém, já existem estudos sobre outros tipos de energia, como a eólica ou por turbinas.

"A energia fotovoltaica é um tipo de energia limpa, renovável, captada por meio de placas que a convertem em energia elétrica. É sinônimo também de menor emissão de poluentes", comenta o diretor-presente sobre os estudos preliminares realizados pela autarquia para a escolha da fonte alternativa.

A empresa contratada desempenhará o papel de realizar uma análise mais criteriosa da viabilidade da implantação desse tipo de fonte de energia, considerando os quesitos técnicos e legais.

"A autarquia possui diversas áreas disponíveis para a implantação de placas solares sendo que caberá a empresa contratada pelo Samae determinar se os custos de implantação serão aceitáveis e se as áreas indicadas têm viabilidade técnica e legal para e execução das obras", pondera Meletti.

Adiló classificou o momento como um passo muito importante na história da administração pública.

"Essa é uma das demandas que mais tenho cobrado do Samae. É público o gasto que a autarquia tem com energia elétrica. Esse é um recurso que não volta. Ao utilizar fontes de energia alternativa, estaremos economizando na conta de energia elétrica e, com esse dinheiro, poderemos investir em mais obras de saneamento para a população", destaca.

A partir das análises, a 10 Ohms Engenharia realizará o projeto executivo, última parte do processo antes da implantação das centrais. Após a conclusão dessa etapa, ainda será necessário contratar uma empresa para instalar as placas.

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