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Chuvas

Relatório técnico mantém interditadas 47 residências de Galópolis e Vila Cristina, em Caxias

Documento elaborado pela Semma e pelo Departamento de Recursos Minerais do RJ foi entregue ao prefeito Adiló Didomenico

Colunista - Redação

Redação

redacao@serraempauta.com
24.05.2024 - 19h34min

André Tajes/Divulgação
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O relatório técnico elaborado pela equipe da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) em parceria com o Departamento de Recursos Minerais (DRM-RJ) recomenda que 47 residências – 33 em Galópolis e 14 na Vila São Pedro, no distrito de Vila Cristina - devem permanecer interditadas após o excesso de chuva e os deslizamentos registrados nas últimas semanas.

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Os lotes interditados em Galópolis ficam nas ruas Leonardo Pistorello, Antônio Chaves, José Casa e José Comerlatto, além do Mirante Véu da Noiva e parte do km 160 da BR-116. Em Vila Cristina a Vila São Pedro também segue interditada.

As moradias em área considerada de risco residual, ou seja, esses imóveis deverão permanecer interditados enquanto não forem adotadas medidas de contenção e estabilização. Tais ações, aponta o levantamento, devem ser avaliadas e elaboradas por equipes de engenharia.

O prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico (PSDB), recebeu nesta sexta-feira (24) o documento que é integrado pelas Cartas de Risco Residual e Fichas de Campo.

O objetivo, a partir de agora, aponta o prefeito, é orientar as próximas decisões dos poderes públicos municipal e estadual quanto a intervenções e interdições das edificações em risco.

As demais áreas evacuadas como medida de prevenção, complementa o titular da Semma, Daniel Caravantes, podem ser ocupadas pelos moradores. Também estão fora da área de risco residual o cemitério de Galópolis e a Escola Estadual Ismael Chaves Barcelos.

Conforme definição técnica, explica o diretor de Gestão Ambiental da Semma, geólogo Caio Torques, a carta de risco remanescente aponta as cicatrizes dos movimentos de massa identificados em campo e por imagens de drones e satélite, bem como os polígonos das áreas avaliadas in loco como risco remanescente pelas equipes técnicas.

O risco remanescente, por definição, se relaciona ao possível avanço do processo de instabilidade deflagrado na encosta, considerando que este avanço pode se dar verticalmente e lateralmente, podendo alcançar não só as edificações diretamente atingidas como também outras residências em razão da possibilidade de evolução do processo nos próximos episódios pluviais.

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