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Bianca Prezzi/Divulgação

O vereador Rafael Bueno, líder da bancada do PDT na Câmara de Caxias, disse na sessão desta terça-feira (28) que um ponto sobre a resposta do pedido de informações que questionou a obra de ampliação do Hospital Geral chamou a atenção. Segundo ele, os documentos informam que o HG está vendendo 20% dos serviços para instituições privadas, apesar de a instituição ser 100% SUS.

"O nosso Hospital Geral, que atende a mais de um milhão de pessoas e imaginávamos ser 100% SUS, está vendendo serviços para o setor privado. Não sou eu quem está dizendo, mas as respostas do pedido de informações que trouxeram essa informação. Agora, pergunto: e o povo como fica? Fica padecendo nas filas da saúde", destacou Bueno.

O pedetista ainda fez um comparativo com a situação do Hospital Pompéia, que também atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

"O Pompéia hoje, isso ninguém discute, tem 86% do seu atendimento SUS. É um hospital filantrópico. O Hospital Geral, que até anteontem, a gente afirmava, segundo as palavras da direção, que era um hospital 100% SUS, hoje sabemos que é 80%", reforçou o parlamentar.

Bueno pediu que a Câmara possa se reunir com o bispo Dom José Gislon, que esta à frente dos dois maiores hospitais da cidade: o Geral, como presidente da Fundação Universidade de Caxias do Sul (Fucs) e o Pompéia, pela Mitra Diocesana.

"É uma pessoa religiosa, mas hoje ele é uma autoridade pública na nossa cidade, recebendo recursos municipais, estaduais e federais. O Legislativo tem que ser protagonista mais uma vez para desfazer esse imbróglio que nós estamos vivendo".

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