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Eleições 2022

"Quero ser o passo seguinte nessa agenda", diz Gabriel Souza

Pré-candidato do MDB ao Piratini defende o equilíbrio nas contas públicas e coligação no primeiro turno com o PSDB

Colunista - André Tajes

andre.tajes@serraempauta.com

André Tajes/Serra em Pauta
Foto Principal - Notícia

Natural de Tramandaí, o pré-candidato pelo MDB ao Palácio Piratini, deputado estadual Gabriel Souza, 38 anos, defende a coligação ainda no primeiro turno entre seu partido e o PSDB. Segundo ele, a união das duas siglas de centro poderá levar a possível chapa para o segundo turno.

Com as experiências acumuladas de ex-líder do governo José Ivo Sartori e de presidente da Assembleia Legislativa, Gabriel se cacifou para concorrer ao Governo do Estado na disputa com o deputado federal Alceu Moreira.

Na entrevista ao Serra em Pauta, disse em um eventual governo pretende manter o equilíbrio das contas públicas e que irá tratar pessoalmente da área da educação. Confira a entrevista na íntegra.

Serra em Pauta: De que forma pretende reaglutinar o MDB depois da disputa interna com o deputado federal Alceu Moreira?

Gabriel Souza: O MDB tem tradição de fazer disputas internas, mas não significa que causem posteriormente uma unidade no partido. O partido tem um objetivo comum que é vencer as eleições. Estou fazendo o que se chama de coligação interna que é andar pelo Rio Grande mobilizando a base emedebista e que esteja engajada na campanha. Estou muito feliz com os resultados. Não tenho a pretensão de ser unanimidade, quero ter a unidade, e através dessa unidade que a gente tenha a viabilidade para a vitória nas eleições desse ano. Começamos com pouca intenção de votos nas pesquisas, e assim foi em 2002 com o (ex-governador Germano) Rigotto, assim foi com o (ex-governador José Ivo) Sartori em 2014, e poderá ser com o Gabriel em 2022. Isso também mostra a força da militância do MDB, por que quando o MDB vai para rua expor suas ideias, suas propostas para a população, ele consegue em grande parte convercer as pessoas a ir para o segundo turno para vencer o pleito.

A demora em definir seu nome como pré-candidato ao Piratini pode atrapalhar sua candidatura?

Tem gente que acha que foi muito cedo, tem gente acha que foi muito tarde. Acho que foi no momento ideal. Entramos em abril, seis meses antes da eleição, com o nome definido dando tempo para fazer essas composições. A gente consegue cumprir a missão de representar o partido, fazer coligações, unir o partido e de propor grandes ideias, novas ideias para criar soluções para os problemas dos gaúchos.

É possível ainda uma aliança no primeiro turno com o PSDB?

Acho que é possível e seria positivo na medida em que tem uma divisão da direita, uma divisão da esquerda, e se o centro estiver unido mais chance terá de ir para o segundo turno. Agora, isso é algo que está sendo conversado. A gente não tem uma definição e também não é condicionante para nada. Nós vamos fazer a nossa candidatura, estamos conversando com todos que querem conversar conosco. E se for possível fazer uma coligação que una o centro aqui no Rio Grande do Sul, melhor. Vamos cada um para a eleição e no segundo turno estaremos juntos.

O ex-governador Eduardo Leite pode retornar para a disputa ao Piratini. É possível o MDB e PSDB estarem juntos no primeiro turno nessa condição?

A minha leitura para o movimento do Eduardo nas últimas semana, ele faz um recuo, é muito mais um recuo estratégico para se manter vivo na questão presidencial do que uma retirada do nome completo. Tenho dúvidas se o ex-governador (de São Paulo) João Doria tem condições de ir até o fim nessa jornada (de candidato a presidência da República) visto a sua alta rejeição. Isso é um assunto do PSDB. Nós temos a nossa candidata que é a senadora Simone Tebet, que é uma mulher muito preparada para ser presidente da República, e vamos aguardar o que vai acontecer. Quanto ao cenário estadual, se for possível ter uma unidade desse campo para que a gente possa ter mais força eleitoral e vencer as eleições para continuar seria muito bom para o Estado. Eu quero ser o passo seguinte nessa agenda. Já estamos vendo declarações da direita e da esquerda que são de irresponsabilidade fiscal, de não ter zelo com o dirinheiro público e de ter um Governo do Estado gastador.

O senhor tem um candidato a vice de preferência?

Na vida pública a gente tem que ter aliados que pensam parecido contigo por que senão a gente vai fazer uma mistura de camelo com girafa. Esses aliados tem que ser construídos no diálogo. Depois da construção de aliados, os aliados vão avaliar quem são os nomes. Eu sei que o perfil tem que ser preferencialmente de alguém que tem a possibilidade de pensar parecido conosco. Claro que vamos ter divergências, isso é normal e até salutar em uma democracia, mas quanto mais parecido pensarmos mais fácil será de governar no futuro e mais coerente será a aliança política nas eleições.

Qual é a prioridade em um eventual governo Gabriel Souza?

Temos que partir do equilíbrio das contas públicas para que o Estado tenha dinheiro para fazer investimentos nas áreas onde as pessoas precisam. Eu diria que temos uma emergência educacional no Estado em virtude de todos os problemas que a educação enfrenta cumulativanete há muitos anos e também em virtude da pandemia (da covid-19) ter fechado as salas de aulas por dois anos, isso é uma coisa muito grave. Vai precisar de uma ação emérgica do Estado, e como governador quero tratar pessoalmente da educação por que realmente sei que é um assunto muito caro ao presente, mas principalmente ao futuro. E tem a necessidade em continuar investindo em infraestrutura para que o Estado tenha mais competitividade e consiga gerar mais emprego e renda e melhorar a vida dos gaúchos e gaúchas.

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