PV indica Antíoco Sartor para a presidência da sigla de Caxias

Aquillino Dalla Santa Neto/Divulgação

A antiga discussão sobre a fusão da Rede e PV, como forma de enfrentar a cláusula de barreira, tem a primeira mudança no cenário político de Caxias do Sul. O presidente do diretório municipal do Partido Verde (PV), Abrelino Frizzo, indicou o coordenador geral da Rede em Caxias, Antíoco Sartor, para comandar a sigla na cidade. Um dos vice-presidentes pode ser o ex-vereador e presidente do PT, Alfredo Tatto, filiado recentemente ao PV.

Frizzo e o vice-presidente, Aquilino Dalla Santa, terão novas tarefas partidárias: secretário da Executiva estadual e coordenador regional, respectivamente.

Na terça-feira (28), a direção partidária caxiense recebeu o presidente estadual da sigla, Márcio Souza, e integrantes da Executiva estadual. No encontro estiveram presentes o ex-prefeito de Caxias, Mansueto de Castro Serafini Filho (PTB) e o ex-vereador Idair Moschen (PSB).

Segundo fontes contatadas pelo Serra em Pauta, Mansueto expôs críticas ao governo do prefeito Adiló Didomenico e da vice, Paula Ioris, ambos do PSDB. O ex-prefeito participou da administração Adiló por 14 dias. Oficialmente, sua saída foi por não concordar com a nomeação para a presidência do Conselho de Governança, um CC8, com salário de R$ 7.653,59. Ele estava disposto a trabalhar de maneira voluntária, mas não existe essa previsão legal.

Na reunião do PV, Mansueto sugeriu a construção de uma aliança de centro-esquerda para a disputa da eleição municipal de 2024 e recebeu o convite para se filiar ao PV.

Rachado com Executiva municipal do PSB, Moschen está em busca de espaço e procurou a direção estadual do PV. Entusiasmado com a votação do ano passado, quando concorreu a vereador e obteve 1.684 votos, e ficou como primeiro suplente, Moschen pretende concorrer a deputado estadual na eleição de 2022. A tendência é assinar filiação no PV e ainda assumir uma das vice-presidências do partido caxiense.

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