Ação realiza evento de graffiti, exposição fotográfica e postais
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07.03.2023 - 15h34min
A primeira ação do projeto Quebrada Virou Postal vai colorir os muros no Bairro Aparecida, em Bento Gonçalves, na sexta-feira (10), sábado (11) e domingo (12). Todas as atividades serão registradas pela fotógrafa Bruna Ferreira. Depois, as imagens vão virar material para uma exposição e também cartões postais, que serão distribuídos gratuitamente para todo o Estado. O idealizador do projeto é o produtor cultural, Pedro Ramon Festa.
A proposta vai registrar outros ângulos e outras imagens de uma Bento Gonçalves contemporânea e que cada vez mais acolhe e vê crescer a cena da Cultura Hip Hop e da Cultura Urbana.
Apostando na diversidade cultural da cidade, que cada vez mais acolhe grupos cuja origem vai além do registro do imigrante italiano, o Quebrada Virou Postal vai mostrar a relação dos moradores da comunidade do Bairro Aparecida com a arte urbana e os graffitis que serão produzidos a partir de oficinas feitas sob a curadoria do grafiteiro Bernardo Duarte. A grafitagem contará com 16 artistas da Serra Gaúcha, respeitando equidade de raça, gênero, orientação sexual e Região Funcional do Estado. São eles: Shap, Moskito, Veyz, Chimia, Lisi, Marcinha, Olhos, Agape, Flop, Cherry, Hydes11, Digo AVU, Reis, Wesot, Vent e Andrigo Martins.
Enquanto os graffitis vão surgindo e colorindo o bairro, a fotógrafa Bruna Ferreira irá captar 20 imagens da comunidade local recebendo e percebendo o encontro e a mudança estética do bairro. Dez dessas imagens serão reproduzidas em 10 telas e 10 cartões postais, onde constarão frases e trechos de músicas de artistas locais que descrevem o bairro e um pouco de sua memória a partir dos relatos dos moradores. A iniciativa também foca o fortalecimento da autoestima da comunidade.
Depois do encontro no bairro, a previsão é de que as telas sejam expostas no Museu do Imigrante, em Bento, e na Galeria de Arte da Faculdade Serra Gaúcha, em Caxias do Sul.
Já os cartões serão distribuídos em espaços culturais, bibliotecas, universidades e escolas do Rio Grande do Sul. Todo material irá conter descrição em braile, favoerecendo à inclusão desse público na fruição desses objetos artísticos e culturais. O projeto também prevê a criação de material didático sobre a arte graffiti para distribuir nas escolas públicas da cidade.
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