Em nova edição, grupo RAPajador realiza oficinas no Case, Casemi e Creas
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18.06.2023 - 12h35min
Uma nova edição do projeto (R).(A).(P). na Socioeducação – RAP, Adolescentes e Pajada, do grupo RAPajador, começa nesta segunda-feira (19), no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), em Caxias do Sul. Palestras, oficinas, criação de rimas e gravação de músicas vão mobilizar os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. As atividades são desenvolvidas pelo rapper e educador Chiquinho Divilas, o acordeonista Rafael De Boni e o DJ Hood, na segunda, terça, quinta e sexta-feira.
Nesta nova edição, o projeto retoma o fôlego depois da edição do ano passado receber Menção Honrosa no Prêmio Conciliar é Legal, em março deste ano, em Brasília, distinção que reconhece ações relevantes para o Poder Judiciário brasileiro.
Durante quatro encontros, cada entidade receberá uma apresentação musical do RAPajador e as palestras “Hip Hop e socioeducação”, “Filosofia Fênix e o Tratado de Paz: acharam que eu estava derrotado” e “Tratado de Paz”, apresentadas pelo coordenador do projeto, Chiquinho Divilas.
Os temas transitam pela importância da cultura e o diálogo em espaços socioeducativos; contam histórias de artistas do rap que resolveram suas questões com a Justiça e renasceram das cinzas; além de relembrar um marco histórico na cultura Hip Hop, que foi o Tratado de Paz, no Bronx, no início dos anos 1970, quando a proposta de paci ficação deu novos ares a uma região de muita violência social em Nova York (EUA).
Outras atividades previstas são a Oficina de Rima, com Chiquinho Divilas; Oficina de Pajada, com o acordeonista Rafael De Boni; e Oficina de Discotecagem com o DJ Hood. Estas atividades têm como objetivo instrumentalizar os alunos para a produção de uma música autoral, a partir da apropriação das técnicas e processos de uma composição do rap, da pajada, incluindo as funções do DJ. Assim, ao final das atividades, os adolescentes assumem a cena para mostrar seu protagonismo com histórias e rimas sobre suas questões sociais e pessoais.
Com estas propostas práticas de diálogo e interação cultural, o projeto busca promover e oportunizar a democratização de acesso à cultura a grupos sociais menos favorecidos e com necessidade emergencial de inclusão social, se apropriando da arte como ferramenta para proporcionar novas visões de mundo. O projeto também se vale de referências da cultura hip hop, proporcionando adolescentes a possibilidade o surgimento de novos Mcs, artistas, poetas, autores ou jovens protagonistas.
Em seguida, o projeto chegará também aos jovens do Centro de Atendimento em Semiliberdade (Casemi) da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul (Fase); e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
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