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A Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade deve concluir o projeto de uma ciclovia entre os parques da área central da cidade ainda no primeiro semestre deste ano. A informação foi confirmada durante o painel História e desafios da mobilidade urbana, promovido pela Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação, da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul.

O evento virtual realizado na quinta-feira (25), também debateu sobre a implantação de ciclovia na Avenida Júlio de Castilhos. O encontro contou com a participação do secretário de Trânsito, Transportes e Mobilidade, Alfonso Willenbring Júnior, da arquiteta e da engenheira da pasta, Angélica Vincenzi e Carla Francieli Rodrigues Lampert, e ainda com o escritor do livro O outro lado da Júlio: histórias e memórias de uma avenida, Roberto Filippini. A mediação do encontro foi da cicloativista e vereadora, Tatiane Frizzo (PSDB).

Segundo o secretário de Trânsito, a Avenida Júlio de Castilhos pouco interfere na mobilidade de veículos motorizados, propiciando outros tipos de modais.

"Se tratando da Júlio de Castilhos, estamos planejando a valorização do cidadão. A liberação do espaço para o ser humano, não apenas para o veículo. Eu penso que a Avenida tem esse potencial. Também temos o compromisso da implantação do projeto cicloviário, que interliga áreas de lazer, desde o Parque Cinquentenário até a BR-116", enfatizou Alfonso.

A arquiteta Angélica Vincenzi contribuiu com o painel detalhando como está o andamento do projeto de interligação dos parques.

"A gente já possui a rota da ciclovia. O projeto não está completamente pronto, faltam alguns detalhes que precisamos acertar, como a pavimentação, pois alguns trechos são de paralelepípedo e precisamos ter asfalto, por exemplo. A nossa intenção é finalizar o projeto ainda no primeiro semestre deste ano. Após a conclusão, vamos encaminhar para licitação", detalhou.

Já o escritor Roberto Filippini ressaltou o protagonismo histórico do uso da bicicleta em eventos públicos e no dia a dia, comprovando a preferência do caxiense por essa modalidade de transporte.

"A bicicleta sempre teve presença na história da cidade. Os registros fotográficos e os documentos comprovam o bom relacionamento da bicicleta com o povo caxiense. No início dos anos 60, em Caxias, a bicicleta deixou de ser lazer para ser utilizada para ir ao trabalho, no período de prosperidade industrial", explicou Felippini.

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