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O projeto convida artistas dissidentes para debater sobre o fim do mundo
redacao@serraempauta.com.br
30.03.2025 - 10h05min
E se o fim do mundo estivesse mais próximo do que imaginamos? E se já estivéssemos vivendo nossos apocalipses pessoais? Com uma proposta ousada e inovadora, o programa Delírio Coletivo chega para abordar temas urgentes da sociedade de forma instigante, misturando humor, reflexão e diversidade em um formato dinâmico de entrevistas ao vivo.
O primeiro episódio de uma série de cinco encontros ocorre na próxima quinta-feira (3), na casa noturna Level Cult, em Caxias do Sul, e as pessoas interessadas em participar para compor a plateia podem se inscrever via formulário pelo link. Haverá uma seleção de acordo com a capacidade de público do local, por isso é importante se inscrever com antecedência.
Os nomes selecionados terão a oportunidade de acompanhar as gravações ao vivo, interagir com os convidados e contribuir para um espaço de troca e reflexão sobre os desafios contemporâneos. A participação será das 20h às 22h, mas os participantes devem chegar a partir das 19h30min para organização.
Após a gravação do programa, haverá uma festa na Level e os participantes das gravações do Delírio Coletivo poderão participar.
O programa Delírio Coletivo será conduzido por duas apresentadoras de perfis complementares: Pollianna Abreu Camargo, trazendo uma abordagem mais existencial e profunda, e Naomi Lu, equilibrando a narrativa com leveza e humor.
Ao longo de cinco episódios, artistas de diferentes recortes dissidentes e minorizados (LGBTQIA+, mulheres, negros, pessoas com deficiência, pessoas de baixa renda e indígenas) serão convidados a compartilhar suas experiências em cenários de crise, discutindo estratégias de resistência e proteção de grupos vulneráveis.
O conceito central do programa gira em torno dos "apocalipses particulares" — desafios e colapsos individuais ou coletivos que cada artista viveu e como eles impactaram sua trajetória e criação artística.
Com uma estrutura inovadora, cada episódio será dividido em duas entrevistas independentes, conduzidas separadamente por cada apresentadora, sem que uma saiba o que foi discutido pela outra. Esse formato promove diferentes perspectivas sobre o mesmo tema, enriquecendo ainda mais o debate.
Os temas abordados incluem desde eventos catastróficos como ventos solares e pandemias até aspectos mais subjetivos, como epidemias psíquicas e delírios coletivos. Para ampliar a imersão, o programa também aposta em uma atmosfera envolvente, com iluminação e sonoplastia criativas simulando interrupções apocalípticas, além de interações com a plateia.
Sobre Pollianna Abreu
Polli é produtora cultural, mestre de cerimônias, educadora social, poeta e DJ, seu foco é na valorização das culturas marginal, feminina e LGBTQIAPN+. Sua experiência inclui a produção e direção de documentários, performances e eventos multiculturais como "LABMAIS", "Slam das Manas" e "Na Rua", além de coordenar projetos, sempre com abordagem sensível e comprometida com a transformação social. Nas redes @pollianna_breu.
Sobre Naomi Lu
Naomi Lu é DJ, produtora musical, compositora e atriz. Com uma pesquisa voltada para a música eletrônica dos anos 90 e 2000, ela resgata batidas nostálgicas com um olhar contemporâneo e afiado. Mulher trans bem posicionada e sem medo de se expressar, Naomi também comanda um canal no YouTube onde faz reacts, entrevistas e comenta sobre tudo aquilo que chama sua atenção a partir de sua visão ácida, bem-humorada e absolutamente autêntica. Nas redes @naomiluuuuuuu.
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