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Opinião

Primeira Comunhão abre portas a novos católicos

Antônio Braga: 'Cumprimentos a todos, meninas e meninos, à catequista, especialmente. Um abraço especial ao neto João Pedro Zardo Braga!'

Colunista - Redação

Redação

redacao@serraempauta.com
03.07.2023 - 07h05min

Divulgação
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Nesta semana, sábado que vem, ocorre a cerimônia de 1ª Comunhão de uma gurizadinha, aqui, na comunidade de Santa Lúcia da 9ª Légua. Acompanho, de casa, o movimento de catequese. Trata-se de elevado ato sublime na vida espiritual dos pequenos, bem como para a existência da própria Igreja Católica. Algo indelével! Jamais esqueci a minha primeira hóstia. Houve até tremor nas pernas, sudorese nas mãos e frio na barriga. É que havia um textinho a dizer ao padre no confessionário numa das naves da capelinha histórica de São Miguel das Missões. Padre Vilson! Não deixar o pão ázimo grudar no céu da boca era outra preocupação.

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Para dar um grau superlativo a esse evento é válido imaginar que todo o movimento de catequese fosse ministrado pelo próprio Papa. Em nada isso quer reduzir a importância de catequistas, mas é um jeito de dizer que esta é a porta maior da Igreja. Naquele tempo quem ministrava a catequese, em meio às aulas curriculares, era a professora regular da classe. O conteúdo, ainda que meio moqueado, foi assimilado, tanto que uma palavra ficou gravada indelevelmente: romana.

A sonoridade era poética ao cruzá-la com "germana". Germana era como definiam um tecido em metro usado para confeccionar, artesanalmente, camisas, ceroulas. Havia riscado também. Vestimenta de pobre! Os outros usavam morim, tergal, algodão, brim. Os teréns de cama de uns eram de chita; de outros, cretone. O marcante, mesmo, eram as palavras romana e germana. Nada a ver com estas questões de hoje – teologia de cá ou de lá. Nem se conhecia ainda o saber do Concílio Vaticano II! Romana e germana flanavam na alma quando a catequista dizia que a gente pertenceria à Igreja Católica Apostólica Romana.

Muitos anos depois é que veio a melhor compreensão do porquê de ser igreja romana e, também, porque uns usavam germana e, outros, morim. E daí firmou-se o conceito de pertencimento à comunidade católica romana, ainda que a presença na paróquia esteja meio descuidada. Independentemente de germana ou de morim, a igreja é a de Jesus. E quem segue com fidelidade e sabedoria o Seu caminho conhece muito bem a diferença entre um tecido e outro. Não basta só rezar!

A existência da comunidade católica foi vaticinada pelo próprio Cristo. Simão, o Pedro, foi o escolhido para a grande base. E daí é que firmo o conceito de católico, de subordinação espiritual à eclésia romana, ao bispo de Roma – o Papa. Pedro, pois, foi o único escolhido por Jesus para constituir a Sua igreja. É o que consta nas Escrituras cristãs. Sim, a Romana não é perfeita! Decerto, se fosse para ser perfeita, Jesus não teria escolhido Pedro, um ser com seus defeitos de humano.

É, enfim, a esta assembleia cristã, penso, que os novos católicos de Santa Lúcia, no próximo sábado, passarão a fazer parte. Cumprimentos a todos os novos católicos, meninas e meninos, às pessoas que se envolveram no movimento de catequese, à catequista, especialmente. Um abraço especial ao neto João Pedro Zardo Braga!

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