Crimes contra o patrimônio público ocorrem principalmente nas bacias Dal Bó e Maestra
redacao@serraempauta.com
10.02.2023 - 10h41min
Entre novembro de 2022 e janeiro de 2023, o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) investiu R$ 668 mil em consertos após atos de vandalismo nas represas Dal Bó e Maestra, em Caxias do Sul. O valor inclui reposições de gradis, cercas, telas e placas de sinalização.
A mais recente ação criminosa ocorreu no Complexo Dal Bó, no dia 14 de janeiro, quando três placas que haviam sido repostas foram quebradas e parte do gradil de concreto foi danificado para que possibilitasse acesso à área.
O diretor-presidente da autarquia, Gilberto Meletti (PTB), explica que o dinheiro gasto para restaurar esses danos deixa de ser investido em melhorias para o saneamento, tornando-se um prejuízo não só para o poder púbico, mas também para a população caxiense.
"É um recurso que poderia ser investido em outros serviços, como obras e melhorias no saneamento. Com a depredação a população é a maior lesada, porque é ela quem paga os impostos para que haja serviços públicos de qualidade. Por isso, pedimos que cuidem e denunciem situações de depredação", enfatiza.
Crime contra o patrimônio público é passível de punição. Quem praticar tal ato pode ser enquadrado no artigo 163 do Código Penal Brasileiro por dano qualificado. A pena para o ato de vandalismo contra o patrimônio público pode ser de seis meses a três anos de detenção e multa.
Denúncias podem ser feitas na Central de Atendimento do Samae, por meio do telefone 115 e para a Guarda Municipal, pelo 193.
Leia mais:
Maesa, em Caxias, terá modelo de ocupação chamado de PPP patrocinada
Prefeitura de Caxias assina contrato para revitalização do Largo da Estação Férrea
Rede municipal voltam às aulas em Caxias no dia 17 de fevereiro
Conheça o roteiro do carnaval de rua de Caxias do Sul
Fundador da CVC propõe a criação de um plano de turismo para a região
Tags:
Denuncie Samae prejuízo vandalismo represas Dal Bó Maestra Caxias do Sul R$ 660 mil