Administração informou que tomou conhecimento ação civil pública contra Sandro Maurício da Silva
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12.01.2021 - 20h57min
O prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico, e a vice-prefeita, Paula Ioris, ambos do PSDB, decidiram, no início da noite desta terça-feira (12), pela não nomeação de Sandro Maurício da Silva (PROS) para a direção do Centro de Cultura Ordovás. A decisão foi discutida e avalizada em reunião com dirigentes partidários, Procuradoria-Geral do Município e Conselho de Governança.
A administração informou que, na manhã de terça, tomou o conhecimento da existência da ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal entre 2000 e 2002 contra Sandro. Segundo a colunista de cultura do jornal Pioneiro, Siliane Vieira, Sandro foi acusado de desviar verbas de mais de R$ 300 mil de entidades ligada aos direitos LGBT em 2005. O Governo Adiló decidiu dar um tempo para que Sandro apresente sua defesa.
Em nota, Adiló e Paula ressaltaram que a decisão se alinha com o propósito da administração de atuar de forma transparente e legal e conta o respaldo dos dirigentes partidários.
Por telefone, Sandro disse que o processo foi arquivado por falta de provas.
– A gente já conversou. Eu não vou apresentar nada (de defesa). Vou deixar eles analisarem. Eles que vão decidir se eu retorno ou não – disse Sandro.
O presidente do PROS de Caxias, Jair Zauza, do mesmo partido de Sandro, avalia que a decisão de Adiló está correta.
– Ele suspendeu temporariamente a nomeação para ver qual é a gravidade da situação e depois reavalia. Está correto – garantiu.
Zauza foi confirmado por Adiló como coordenador do Procon no dia 1º de janeiro.
O PROS integra a coligação de Adiló e Paula.
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