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Executivo

Prefeito de Caxias mantém Segunda Légua como área mais adequada para Parque de Proteção Animal

Adiló Didomenico foi recebido sob forte protesto e vaias dos moradores da região contrários ao novo abrigo de animais

Colunista - André Tajes

André Tajes

andre.tajes@serraempauta.com
07.11.2021 - 16h56min

Fotos Carolina Dallegrave/Divulgação
Foto Principal - Notícia

O prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico (PSDB) foi recebido neste sábado (6), no salão da comunidade de São Virgílio da 2ª Légua, sob protestos, vaias e com uma gravação de latidos de cães. Os moradores de Loreto e São Valentim também são contrários a instalação do Parque Municipal de Proteção Animal, devido a possibilidade de contaminação do solo e da água. Eles ainda ressaltam a vocação do local para a produção de uvas e o desenvolvimento do turismo.

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O diretor-geral da Secretaria do Meio Ambiente, Henrique Koch, e o médico veterinário Paulo Bastiani, apresentaram o projeto técnico do Parque de Proteção Animal, que será dividido em três partes: uma área verde de preservação; um parque para visitação e lazer da comunidade, com monumento à lembrança dos animais, local para despedida do animal, sede administrativa (com centro de tratamento de resgatados, consultório para atendimento dos animais do canil), casa das ONGs; e o centro de proteção, com alojamentos adequados em diferentes raças cães e gatos.

Os técnicos da Secretaria do Meio Ambiente ressaltaram que a proposta é inovadora e totalmente diferente do canil com ambiente insalubre que já existiu na cidade no passado. Os representantes da administração municipal explicaram que o alojamento dos animais terá um sistema de coleta de dejetos e limpeza com perturbação mínima dos animais. Eles negam haver a possibilidade da contaminação do solo.

Segundo eles, a área de alojamento dos animais ficará totalmente isolada pela mata e com distância suficiente para que não seja visualizada da estrada. Dessa forma, os moradores do entorno não vão perceber os animais no dia a dia, da mesma forma que os animais não verão qualquer movimentação nas proximidades.

Na entrada do salão, os moradores expuseram cocô de cachorro em meio as frutas produzidas na comunidade. Em sua manifestação, o ex-vereador e ex-secretário do Meio Ambiente, no Governo José Ivo Sartori, Ari Dallegrave (MDB), enfatizou que a comunidade não quer a construção do canil na localidade.

"O canil para esse região é um alienígena, ele não combina, a sociedade não quer, ele foi rejeitado", enfatizou Dallegrave.

Depois das manifestações contrárias dos moradores da região, Adiló reclamou do ambiente de hostil organizado pela comunidade. Disse que o Ministério Público concedeu prazo até 31 de dezembro para a Prefeitura definir a área e que o governo municipal ainda não definiu o local para a instalação do parque.

"Avaliamos várias outras áreas, e aqui, por enquanto, é a mais adequada, pela avaliação técnica que fizemos. Não está batido o martelo no local. (interrompido por aplausos). Não vim também aqui para garantir para os senhores que não vai ser aqui (interrompido por vaias). Podem vaiar que não vou faltar com a sinceridade. Continuamos procurando opções. Ontem (sexta-feira) mesmo chegou a nós a possibilidade de um outro local, com 16 hectares. Vamos lá para avaliar. Nos ajudem a encontrar um local", discursou o chefe do Executivo municipal, em meio a gritos de protesto da plateia.

Segundo Adiló, a administração pretende realizar uma consulta pública para definir o local da construção do Parque Municipal de Proteção Animal.

Sob gritos de "canil aqui não" e de forte vaia, Adiló, a vice-prefeita Paula Ioris (PSDB); e os secretários do Meio Ambiente, João Osório Martins; de Governo, Grégora Fortuna dos Passos (PTB); de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Rudimar Menegotto; de Obras e Serviços Públicos, Norberto Soletti (PSDB); de Esporte e Lazer, Gabriel Citton; de Urbanismo, João Uez (PSDB); de Trânsito, Transportes e Mobilidade, Alfonso Willenbring Júnior; de Segurança Pública e Proteção Social, Paulo Roberto Rosa da Silva; da Habitação, Giovani Fontana; o procurador-geral do Município, Adriano Tacca (PSDB), o chefe de Gabinete, Cristiano Becker da Silva (PTB), a presidente da FAS, Katiane Boschetti da Silveira (PSDB), o presidente do Samae, Gilberto Meletti; e o diretor do Ipam, Flávio Carvalho, deixaram o salão da comunidade.

Também acompanharam a reunião, o presidente da Câmara de Vereadores, Velocino Uez (PTB), os vereadores do PSDB, Olmir Cadore, Tatiane Frizzo e Marisol Santos, além de Adriano Bressan (PTB), Sandro Fantinel (Patriota), Juliano Valim (PSD) e Renato Oliveira (PCdoB). Ainda estiveram presentes representantes das ONGs de proteção de animal.

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