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Executivo

Prefeito de Caxias apresenta mensagem em tom superficial na primeira sessão da Câmara

Em seu discurso, Adiló Didomenico, não apresentou propostas para o primeiro ano do governo

Colunista - André Tajes

andre.tajes@serraempauta.com

Juliane Ribas/Divulgação
Foto Principal - Notícia

O prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico (PSDB), optou por um discurso superficial na primeira sessão da Câmara Municipal de Caxias do Sul. Diferente dos últimos chefes do Executivo caxiense, o tucano não apresentou nenhuma proposta que pretende desenvolver ao longo do primeiro ano de governo.

Na manhã desta terça-feira (2), em sua manifestação de apenas seis minutos, Adiló repetiu o compromisso de diálogo, harmonia e transparência com o Legislativo, e garantiu o acesso a saúde, educação, cultura, lazer e assistência social, mas não detalhou nenhuma ação da sua gestão.

No discurso, Adiló afirmou que a administração tem metas importantes a serem cumpridas, mesmo com as dificuldades econômicas do município. Também comentou sobre a necessidade de uma reforma na administração pública, porém não antecipou nenhuma medida.

"As urgências e prioridades são muitas, mas haveremos de encontrar o equilíbrio, os pontos convergentes visando o desenvolvimento e a superação de dificuldades. Não há como nos omitirmos quanto aos ajustes, as pautas e reformas sensíveis que porventura entrarão em discussão", disse o prefeito.

Após a sua manifestação, Adiló atendeu a imprensa, e comentou sobre as metas que pretende implementar. Confira os principais trechos da entrevista coletiva:

Principais projetos
"Temos vários projetos que aportarão nessa Casa. A questão das Parcerias Público-Privadas, o transporte coletivo, mas principalmente a reforma administrativa, sem mexer em direito conquistado. Existe um projeto que foi contratado ainda no Governo Alceu (Barbosa Velho) e vamos retomar a discussão, ver o que é possível aproveitar e fazer uma discussão muito madura com o Sindiserv para encontrar um ponto de equilíbrio. Precisamos preparar a cidade para uma nova realidade e olhando muito para o Fundo de Aposentadoria (e Pensão do Servidor/Faps). Não temos mais condições de postergar algumas decisões, que vamos tomar junto com o Sindicato (dos Servidores Municipais), com os servidores e com o conselho que cuida desta área por que neste momento é um dos itens que asfixia mais o Executivo na questão financeira. A partir de janeiro, a contribuição sobre a folha passou para 43,08% em alguns anos atrás estava em 12%."

Trimestralidade
"Ontem (segunda-feira), tivemos uma reunião com a PGM (Procuradoria-Geral do Município). A Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul) está buscando um parecer do Tribunal de Contas (do Estado) por que há entendimentos de que reposição da inflação não é reajuste e há entendimentos de que essa lei (Lei Complementar 173) não permite nenhum movimento. A partir disso sentaremos com o Sindicato, diante da realidade e vamos discutir. Hoje é prematuro qualquer juízo que venhamos a fazer sobre esse tema. Vamos aguardar esse parecer para que a gente não crie discussão improdutiva antes da hora."

Tarifa do transporte coletivo
"Estamos trabalhando muito duro para criar um ambiente para que empresas grandes venham disputar a licitação em Caxias do Sul. A nossa expectativa é que com o ambiente favorável tenhamos uma oferta de preço mais reduzida. O secretário de Transito (Transporte e Mobilidade, Alfonso Willenbring está trabalhando em projetos alternativos para subsidiar a passagem como a propaganda na parte traseira dos ônibus, nas estações de embarque e desembarque, nas placas de sinalização da cidade e na ampliação da área do estacionamento rotativo. A questão dos R$ 3,50 não é apenas uma promessa de campanha e um estudo que fizemos de que se o transporte coletivo não tiver um preço atraente e um serviço de qualidade não trás de volta o passageiro. Vamos trabalhar para isso (diminuir para R$ 3,50 ainda neste ano). Esse contrato não cabe nem reajuste e nem redução. Até maio é o contrato vigente e a passagem vai continuar R$ 4,65."

Nepotismo
"Primeiro, eu não tenho nenhum familiar nomeado. Já tive filho que ficou quatro, cinco anos desemprego e nunca recorri a indicações. A questão do filho do Xuxa (vereador do PTB, Clóvis de Oliveira) não é por que é filho do vereador, ele é filiado do partido e nosso aliado de primeira hora. Precisávamos de pessoas com formação na área, com experiência da área e não conseguimos dentro dos nossos quadros, dos cinco partidos aliados. Por ele ser o filho do vereador isso é o de menos. Diferente do Governo Guerra que contemplou casais, parentes do prefeito. Estamos muito atentos. O Edinho tem experiência comunitária, é do ramo e tínhamos a vaga. Não posso imaginar que alguém queira que eu contemple neste cargo um adversário. Tenho que contemplar um aliado. A questão dele ser filho de um vereador é um detalhe." (Ederson Soares de Oliveira, o Edinho, é radialista e foi nomeado para trabalhar no setor de imprensa da Secretaria de Obras e Serviços Públicos, um CC6, com salário de R$ 4.074,50).

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Executivo Legislativo Adiló Didomenico mensagem ano Legislativo Caxias do Sul