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Infraestrutura

Ponte entre Bento e Cotiporã é parcialmente destruída pela enchente

O trajeto estava com o trânsito bloqueado desde o dia 30 de abril devido a cheia do rio

Colunista - Redação

redacao@serraempauta.com

Prefeitura de Bento/Divulgação
Foto Principal - Notícia

A força da água do Rio das Antas arrancou nesta quarta-feira (15), uma parte da ponte da RS-431, que liga os municípios de Bento Gonçalves e Cotiporã. Como a ponte continua submersa ainda não é possível ver o estrago causado na estrutura. A ponte estava com o trânsito bloqueado desde o dia 30 de abril devido a cheia do rio.

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O prefeito de Cotiporã, Ivelton Zardo, lamentou o estrago da ponte que poderia servir de rota alternativa para o município de Veranópolis, após um deslizamento de terra na BR-470, que destruiu a cabeceira da Ponte Ernesto Dornelles, conhecida como Pontos dos Arcos.

"A gente vai precisar de suporte do Estado e da União para que a gente consiga fazer uma ponte provisória. Temos que reconstruir esse acesso importante para toda a região", afirmou.

Os técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ipurb) realizaram na manhã desta quinta (16), uma vistoria na estrutura e constataram que cerca de 40 metros da estrutura da base foi destruída, porém os pilares de sustentação ainda permanecem no lugar.

O prefeito de Bento, Diogo Siqueira (PSDB), também esteve no local e destacou que a reconstrução da ponte é uma prioridade para os municípios da região.

"Estamos tratando de um importante acesso para Cotiporã, Veranópolis e região. Vamos trabalhar em uma ação emergencial com uma parceria entre o público e o privado", disse.

Buscas pelos desaparecidos

Além do trabalho de recuperação da infraestrutura viária, equipes do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, Distrito Federal e São Paulo seguem o trabalho de busca dos desaparecidos nas localidades de Faria Lemos, Imaculada Conceição e Passo Velho. Segundo dados das forças de segurança, cinco pessoas continuam desaparecidas após os deslizamentos de terra ocorridos no dia 1º de maio.

As equipes do Núcleo de Riscos Geológicos também estão acessando pontos de deslizamentos para análise do solo. Profissionais do Rio de Janeiro e de Minas Gerais integram o grupo.

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