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CPI da Saúde

Pompéia, de Caxias, descarta renovar serviço de maternidade

Superintendente Lara Sales Vieira alegou dificuldades estruturais e confirmou o encerramento da especialidade, no próximo dia 31 de dezembro

Colunista - Redação

Redação

redacao@serraempauta.com
01.11.2023 - 08h53min

Luan Hagge/Câmara de Caxias/Divulgação
Foto Principal - Notícia

A superintendente do Hospital Pompéia, Lara Sales Vieira, garantiu de que não a prestação do serviço materno-infantil na instituição não será renovado. A informação foi dada durante oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, em funcionamento na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. O depoimento ocorreu na segunda-feira (30), na sala das comissões Vereadora Geni Peteffi.

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Em seguida, as informações de Lara tiveram o reforço de Sandra Maria Paim Della Giustina Barp, que preside o Pio Sodalício das Damas de Caridade, órgão mantenedor do Pompéia. As atividades se iniciaram às 9h e duraram 8h13min, período intercalado por dois breves intervalos.

De acordo com a superintendente, o hospital flexibilizou o máximo que pôde no que chamou de compromisso social.

"O contrato prevê a possibilidade de encerrar o fornecimento da especialidade materno-infantil 180 dias após a notificação. O Pompéia aceitou prolongar por mais um ano. Ou seja, sem contrapartida a mais do que o previsto, houve um acordo para manter os trabalhos por mais um ano e meio", explicou.

Ela afirmou que, ao término da prestação do referido tipo de atendimento, em 31 de dezembro deste ano, haverá o compromisso de repassar ao órgão hospitalar que assumir a demanda a aparelhagem da unidade que será fechada.

Lara alegou dificuldades estruturais e de custeio. Atentou que, em 2022, o balanço da organização ficou no saldo negativo de R$ 2,2 milhões, cujo prejuízo teve de ser coberto pela mantenedora, o Pio Sodalício.

"Todo hospital filantrópico é deficitário. Mesmo assim, temos mantido em dia tributos e fornecedores. Em dados momentos, chegamos a atingir 150% de uso da capacidade instalada", comentou.

A gestora explicou que o Pompéia é privado e integra uma rede complementar aos serviços públicos, na condição de filantrópico, cujos 60% dos serviços se destinam para o ente público. Informou que o contrato vigente com o poder público estipula o total de R$ 85,6 milhões por ano, o que abrange diversos tipos de práticas da saúde.

Lara reclamou, ainda, da defasagem na tabela de repasse do Sistema Único de Saúde (SUS), cuja correção, segundo ela, não acontece há, pelo menos, 18 anos.

O funcionamento da CPI está previsto para 150 dias, encerrando em 24 de novembro.

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