Presidente estadual, Ciro Simoni, pode vir à cidade para auxiliar da construção da unidade
andre.tajes@serraempauta.com
01.06.2021 - 14h13min
O presidente do PDT de Caxias do Sul, Maurício Flores, ganhou uma nova oportunidade para unificar o partido antes de entregar o cargo até o dia 20 de junho. Na semana passada, a Executiva estadual havia decidido intervir no processo eleitoral, após divergências internas que resultaram na saída de dois integrantes da ala brizolista: Jonatan Fogaça e o ex-vereador Vítor Hugo Gomes. O presidente estadual, Ciro Simoni, se colocou à disposição para auxiliar na construção de uma unidade.
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Maurício ressalta que caso não seja possível a construção da uma chapa de consenso a Executiva estadual irá nomear uma comissão provisória. Ao mesmo tempo em que lamenta a dificuldade para compor um consenso, disse que está "feliz" por que têm muitas pessoas que querem presidir o PDT.
"Estamos ainda buscando o consenso. Se não tiver consenso terá a intervenção", frisou.
Uma liderança do partido que pediu para ter o nome preservado disse que o desentendimento interno também acontece em função de o presidente do PDT caxiense ter projetado seu nome para concorrer a deputado federal. Lideranças de peso do partido defendem a candidatura do ex-prefeito Alceu Barbosa Velho.
Candidatos
O PDT tem pelo menos três nomes para a presidência do partido: o advogado e ex-candidato a vereador, Lucas Diel, a advogada Raquel Rota, que conta com o apoio de Maurício Flores, e o vereador Rafael Bueno, que deve entrar na disputa a pedido de um grupo de filiados do partido.
Lucas conta que estava construindo uma chapa com ele de candidato a presidente e Raquel, de candidata a vice, e ficou surpreso com o movimento de apoio público a candidatura de Raquel.
"Já tinha conversando com o presidente (Maurício Flores), com o Alceu (Barbosa Velho, ex-prefeito), com o (ex-candidato a prefeito, Edson) Néspolo e outros filiados do partido e estava buscando apoio e aconteceu essa situação que embolou o meio de campo", comentou.
Ele ressalta que mantém a intenção de liderar a chapa de consenso e pretende construir o diálogo e a unidade partidária.
Procurado por um grupo de colegas de partido, Bueno deve surgir como alternativa para o consenso partidário. O parlamentar diz que sua candidata é a advogada Raquel Rota, mas admite que pode colaborar.
"Se é para contribuir e colocar o PDT de volta ao protagonismo... A gente está conversando. 1% diz para eu dar minha contribuição para o partido", admite Bueno.
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