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Artigo

O urgente enfrentamento da fome e da desigualdade

Denise Pessôa, Arquiteta e Urbanista e vereadora em Caxias do Sul

Colunista - Redação

redacao@serraempauta.com

Gabriel Lain/Divulgação
Foto Principal - Notícia

O próximo final de semana, além de marcar duas datas importantes, deve servir também como um momento de reflexão. Afinal, que mundo queremos para todos? No sábado, 16, comemora-se o Dia Mundial da Alimentação e domingo, 17, o Dia Internacional da Erradicação da Pobreza. Dados do relatório 'O Vírus da Fome se Multiplica' da OXFAM Brasil, apontam que 20 milhões de pessoas passaram a enfrentar níveis extremos de insegurança alimentar este ano no Brasil. No mundo, são 155 milhões. A pesquisa mostra ainda, que com esse cenário, se nada for feito, até 11 pessoas poderão morrer de fome e desnutrição por minuto até o fim de 2021 no mundo.

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O Brasil voltou para o mapa da fome e precisa urgentemente enfrentar esta mazela. Dados da mesma pesquisa apontam que o percentual da população brasileira que passou a viver na extrema pobreza aumentou de 4,5% para 12,8%. Uma das estratégias para diminuir a fome no Brasil é combater a desigualdade social que nos salta aos olhos. A pesquisa 'Nós e as Desigualdades', da mesma entidade em parceria com o Instituto Datafolha, aponta que 86% dos entrevistados afirmam que o progresso no Brasil está condicionado à redução da desigualdade entre pobres e ricos. Além disso, 78% dos entrevistados concordam que a Justiça é mais dura com negros, 67% concordam que o fato de ser mulher impacta negativamente na renda obtida e 76% acreditam que a cor da pele influencia a contratação por empresas no Brasil. Por fim, 62% apoiam a manutenção, após a pandemia de covid-19, do auxílio emergencial para as pessoas que tiveram direito ao benefício, o que mostra a simpatia e apoio da população no combate à desigualdade social.

"Não podemos aceitar que o maior país produtor de açúcar, e o maior exportador de carne bovina do mundo conviva pacificamente com a fome de tanta gente".

Entendo que a prática de políticas públicas sociais inclusivas seja um primeiro passo importante para combater as desigualdades no Brasil, sobretudo na atualidade, quando enfrentamos crises econômicas e sanitárias. Geração de emprego e renda também são fundamentais para isso. Não podemos aceitar que o maior país produtor de açúcar, café e suco de laranja, e o maior exportador de carne bovina e soja do mundo conviva pacificamente com a fome de tanta gente.

Denise Pessôa
Arquiteta e Urbanista e vereadora em Caxias do Sul

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Artigo Denise Pessôa, Arquiteta e Urbanista vereadora Caxias do Sul