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Entrevista

"O nome mais preparado é o meu", diz Júlio Freitas

Ex-chefe de Gabinete e ex-secretário da Saúde se credencia como candidato a prefeito do Republicanos para representar o Governo Guerra

Colunista - André Tajes

andre.tajes@serraempauta.com

Daniel Bianchi/Divulgação
Foto Principal - Notícia

“Dentro do cenário, o nome mais preparado é o meu”, diz o candidato do Republicanos, Júlio Freitas, 46 anos, que disputa sua primeira eleição à prefeitura de Caxias do Sul. O chefe de Gabinete e secretário da Saúde do Governo Daniel Guerra (2017-2019) se habilitou como opção ao principal nome da sigla antes mesmo do processo de impeachment cassar o mandato e deixar o ex-chefe do Executivo inelegível por oito anos. A definição, porém, ocorreu somente após a segunda quinzena de janeiro deste ano.

– O prefeito começou a conversar para eu concorrer na chapa majoritária, nada definitivo, em 2018. Após o impeachment saí da cidade por 15 dias. Fui pensar e tomei a decisão – lembra.

Freitas iniciou a relação com Guerra com a expulsão do então vereador do PSDB, em 2013. Então advogado e secretário-geral do Republicanos, ele comentou a situação com o presidente estadual da sigla, Carlos Gomes, que convidou Guerra para o partido. Com a proximidade da eleição de 2016, os contatos ficaram mais frequentes.

Confira a entrevista completa aqui.

Natural de Porto Alegre, o candidato do Republicanos afirma que o período em que atuou como chefe de Gabinete foi um “intensivo de Caxias do Sul”.

Como um dos cinco secretários da Saúde na administraçãoGuerra, Freitas se orgulha do trabalho realizado na pasta devido ao cumprimento das metas estabelecidas pelo ex-prefeito, como a reforma da UPA Central, o aperfeiçoamento da UPA da Zona Norte, a realização de mutirões da saúde, e a inauguração de três UBSs, entre outras.

Freitas também compara a sua experiência e do candidato a vice-prefeito, o vereador Chico Guerra, do mesmo partido – que também exerceu a função de chefe de Gabinete do irmão Daniel Guerra –, com a de outros candidatos à prefeitura.

– Alguns candidatos não têm experiência nenhuma na vida pública, e outros com experiências de ex-prefeito de municípios menores. Outro que foi trabalhar nos últimos quatro anos em um município menor. Outras candidaturas estão afastadas da prefeitura há muito tempo. Eu e o Chico temos a realidade da prefeitura que os outros não têm – diz Freitas, sem citar os nomes mas em referência a Renato Toigo (PSL) e Marcelo Slaviero (Novo), Carlos Búrigo (MDB), Edson Néspolo (PDT) e Pepe Vargas (PT).

Para Freitas, o impeachment de Guerra não terá nenhum reflexo na campanha, e 2020 seria o ano de entrega de obras que credenciaria a candidatura.

– Tenho muita convicção da vitória. Temos um projeto de cidade que não é voltado para partidos políticos, mas para a população.

Freitas é advogado formado pela Ulbra. Na vida política, concorreu a vereador pelo MDB no município de General Câmara, obtendo 146 votos. Foi assessor dos deputados estaduais Glênio Scherer e Jair Foscarini, ambos do MDB, e de Carlos Gomes na Assembleia e na Câmara dos Deputados.
 

Propostas prioritárias

Educação: “Vamos zerar o déficit na educação infantil, que era o que iríamos fazer em 2020. Queremos mandar para a Câmara, no início do governo, o projeto do kit e material escolar”.

Desenvolvimento econômico: “A gente tem que gerar emprego em um período pós-pandemia, recuperar a capacidade econômica da população, gerir a capacidade de investimento do município e ter um olhar mais atencioso para pessoas mais vulneráveis. Precisamos atrair empresas e fazer com que as locais tenham condições de expandir seus negócios. Temos que transformar a Secretaria de Desenvolvimento numa agência de desenvolvimento econômico para fomentar os negócios”.

Saúde: “Retomar os mutirões de consultas especializadas, de exames e cirurgias eletivas. Vamos descentralizar o Samu para o interior do município para aumentar a agilidade do atendimento. Vamos exigir o cumprimento do horário e o batimento do ponto de todos os servidores e, na segurança, investir em tecnologia, estrutura, armamento e capacitação para os nossos guardas municipais”.

 

Relação com os governos anteriores

Sartori e Alceu: “Esses governos tiveram 12 anos administrando Caxias do Sul e a avaliação que eu tenho é a avaliação que a população deu nas urnas em 2016”.

Daniel Guerra: “O governo foi tão assertivo para a população de Caxias do sul que os nossos adversários ficaram com tanto medo que o tiraram da disputa em um processo de impeachment sem crime”.

Flávio Cassina: “Primeiro, é um governo ilegítimo. Depois, totalmente desastrado e, terceiro, é um governo mentiroso. O seu vice-prefeito ilegítimo disse à população que iria cumprir seu governo ilegítimo e abandonar a vida pública, e não é o que o vice-prefeito ilegítimo está fazendo”.

 

Calendário

5/10 Adiló Didomenico e Antonio Feldmann

6/10 Carlos Búrigo e Edson Néspolo 

Hoje Júlio Freitas e Marcelo Slaviero 

8/10 Nelson D’Arrigo e Pepe Vargas 

9/10 Renato Nunes, Renato Toigo e Vinicius Ribeiro

Tags:

Eleições entrevista reportagem Júlio Freitas Republicanos Caxias do Sul