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Crônica

No fogo e na água

Antônio Braga: "Os bombeiros militares têm longa e honrosa presença em Caxias"

Colunista - Redação

redacao@serraempauta.com

André Tajes/Serra em Pauta
Foto Principal - Notícia

O bombeiro vai no fogo. Vai na chuva. No alto. No baixo. No rio. No mar. No mato. No povo. Vai no acidente. Ele vai até no nascer de um bebê! Ele é militar. Há também o civil voluntário. Em 2 de julho transcorre o Dia do Bombeiro. Vivas! Em Caxias do Sul, algumas peculiaridades são dignas de lembrança para homenagear essa valorosa profissão. E instituição, também!

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A presença do bombeiro no município remonta coisa de século. Ou mais. Os patamares eram outros. Novos padrões organizacionais ganharam outros contornos em 1964, quando o serviço foi militarizado como parte da Brigada Militar.

"A torre de observação funcionava como "GPS" para facilitar as operações de socorro."

Em 1975, já militar, o corpo de bombeiros em Caxias do Sul passou a funcionar no atual quartel, na rua 20 de Setembro, esquina com a rua Moreira César. Antes, nos anos 1950, a unidade funcionou na rua Cel. Flores, esquina com a rua Sinimbu, no prédio do Colégio São Carlos, com rápida passagem pela antiga sede do Samae, na rua 20 de Setembro. Na Cel. Flores funcionavam também a delegacia de polícia e o presídio.

O "novo" quartel foi construído com a participação comunitária, incluindo a destinação do terreno. Naquele tempo, a torre de observação funcionava como "GPS" para facilitar as operações de socorro. Hoje, com o advento dos espigões e do espraiamento da cidade, o mirante não passa de símbolo de um tempo que se foi. Tempo em que a maioria das edificações não passava de arapuca para efeitos de prevenção a incêndios.

A abnegação parece ter sido valor presente em Caxias do Sul. Assim como a fazendola do hoje bairro 1º de Maio, que foi doada para instalação do campus da Universidade de Sul, o quarteirão onde estão hoje os bombeiros, o Sesc e os serviços de saúde foi doado ao município para instalação de um grande mercado público. Nesse caso, porém, a mudança de destinação do imóvel não levou os doadores a reivindicarem reintegração de posse.

Enfim, os bombeiros militares têm longa e honrosa presença em Caxias por onde passaram centenas de soldados e vários comandantes. Um deles teve presença destacada. O então capitão José Luís Pinto de Morais, já falecido, é quase sinônimo de bombeiro caxiense. Ele viu a evolução da unidade, no comando, desde os tempos do antigo Grupo, posto de capitão, até Batalhão, posto de tenente-coronel, só deixando a função por promoção a coronel, em cujo posto chegou ao Comando Geral da Brigada Militar.

A homenagem, pois, neste 2 de julho, vai a todos os bombeiros ativos ou da reserva, que estão ou estiveram sempre preparados para qualquer atividade no fogo, na água, no mato, no povo, no alto, no baixo, destacando-se a velha lição: a melhor ação é a prevenção. PCCI em qualquer circunstância! Parabéns a todos os bombeiros!

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