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Violência

MP denuncia proprietária e três ex-funcionárias de creche por tortura em Caxias

Uma das ex-funcionárias está foragida. Outra está presa desde o dia 17 de janeiro. As demais suspeitas respondem em liberdade

Colunista - Redação

redacao@serraempauta.com

Felipe Machado/TV Record RS/Divulgação
Foto Principal - Notícia

O Ministério Público (MP) denunciou nesta segunda-feira, (29), a proprietária e três ex-funcionárias de uma escola de educação infantil de Caxias do Sul. As funcionárias foram acusadas por tortura em razão do emprego de violência contra crianças com idades entre seis meses e três anos. Já a proprietária foi denunciada por se omitir em face dessas condutas.

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Uma delas foi presa neste mês de janeiro, outra é considerada foragida após expedição de mandado de prisão. As outras respondem em liberdade. O MP pediu a decretação de medidas cautelares que, se descumpridas, também podem acarretar em pedido de conversão para prisão.

De acordo com a promotora de Justiça, Adriana Chesani, "a denúncia tem como base depoimentos de pais e responsáveis e descreve de forma detalhada os fatos observados em mais de uma centena de vídeos registrados por câmeras de segurança dentro da creche e juntados no inquérito policial".

A denúncia de violência no início de novembro do ano passado após um dos pais obter imagens mostrando crianças sendo agredidas e arrastadas. No final de dezembro, as quatro mulheres foram indiciadas pela Polícia Civil.

Depois disso, a escola infantil foi fechada e as funcionárias demitidas. A creche era particular e os alunos foram transferidos para outros locais.

Além da atuação na área criminal, o MP oferecerá aos pais e responsáveis das vítimas atendimento para acolhimento e orientação, disponibilizando esse acompanhamento até o final dos trâmites processuais. O processo tramita em segredo de Justiça.

"A forma como essas crianças foram tratadas é inadmissível e capaz de causar sérios prejuízos psicológicos nas pequenas vítimas em razão dos traumas sofridos. O MP trabalhará de forma incessante para que as responsáveis sejam punidas", diz a promotora.

Adriana Chesani ainda ressalta que pediu a fixação de valores a título de indenização pelos danos morais causados às vítimas.

Contraponto

O advogado Airton Barbosa, que representa a proprietária da creche, informou na manhã desta terça (30), que ainda não teve acesso ao processo. Ele reiterou a inocência de sua cliente e afirmou que "a proprietária da escola não praticou qualquer ação ou omissão criminosa".

Barbosa disse também que caso a denúncia seja recebida pela Justiça, a defesa terá espaço para a apresentação da defesa e provas.

Confira a integra na nota

"A administração da escola participou ativamente do inquérito fornecendo documentação, detalhando rotinas, esclarecendo os fatos, identificando os envolvidos, demitiu e afastou funcionárias. Por conta da redução quase total dos alunos, por medidas adotadas pela municipalidade, a escola interrompeu as suas atividades diante da inviabilidade econômica de prosseguir. As conclusões do inquérito e o acesso ao expediente após o encaminhamento ao Poder Judiciário ainda não foram autorizados. O que se pode afirmar sobre o mérito é que a administradora não tinha conhecimento dos fatos até sua divulgação e nunca admitiu práticas ilegais. Caso necessários maiores esclarecimentos estes serão prestados tanto para a autoridade policial, quanto para o MP e poder judiciário, especialmente por envolver menores".

A reportagem do Serra em Pauta não localizou a defesa das outras três mulheres denunciadas pelo MP.

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