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Márcio Schenatto/Divulgação

O Sindicato dos Metalúrgicos aprovou, por unanimidade, o dissídio da categoria durante assembleia realizada neste sábado (5), na sede da entidade. O reajuste será de 6% a ser pago na folha de agosto e sem retroatitidade, e o aumento do piso de R$ 1,739 para R$ 1,9 mil, a partir de outubro, que representa quase 10% de reajuste. O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias e Região (Simecs) também havia aprovado a sugestão durante assembleia na tarde da sexta-feira (4).

A proposta foi sugerida pelo vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT 4), Ricardo Martins Costa, e apresentada em audiência de conciliação no dia 27 de julho.

O dissídio também inclui a compensação das horas de paralisação, metade abonada, metade compensada, ajustada com cada empresa e o compromisso de negociar a extensão do auxílio-creche, em março de 2024, por criança e ou trabalhadora ou trabalhador, além da redução do percentual de transporte.

Na assembleia, o presidente do Sindicato dos Metalúgicos, Assis Melo, destacou que a sugestão apresentada era do TRT, mas que foi conquistada com muita luta dos trabalhadores.

"A proposta é do judiciário, mas representa o fruto da nossa luta, da nossa mobilização. Podemos sair daqui com sentimento de vitória, de conquista", disse o representante dos trabalhadores.

Assis comentou que o aumento de 6%, com ganho real de 2,26%, representa um dos maiores reajustes conquistados no país incluindo todas as categorias de trabalhadores da iniciativa privada.

Na segunda (7), o Sindicato dos Metalúrgicos e Simecs participam de nova audiência no TRT 4, em Porto Alegre, às 14h, para referendar a decisão.

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