MDB de Caxias decide apoio por unanimidade a Adiló Didomenico

André Tajes/Serra em Pauta

A Executiva municipal do MDB decidiu por unanimidade apoio ao candidato a prefeitura de Caxias do Sul, Adiló Didomenico (PSDB). A reunião aconteceu na quinta-feira (19), e foi referendada pelo diretório da sigla.

“O MDB respeita a decisão das urnas, porém não pode permanecer indiferente diante de tão importante decisão para os próximos quatro anos do nosso município”.

Em outro trecho da nota, o MDB pede que os caxienses votem no segundo turno da eleição que será realizada no dia 20 de novembro.

“Conclamamos todos os Caxienses a comparecerem às urnas e votarem no dia 29 de novembro. Anular o voto ou deixar de votar no segundo turno é transferir a responsabilidade de elegermos o melhor para o futuro de Caxias do Sul”, conclui a nota assinada pelo presidente do MDB, Ari Dallegrave.

Na quarta (18), o ex-candidato a prefeito Carlos Búrigo (MDB), já havia manifestado apoio a candidatura de Adiló.

“A minha decisão de quem apoiar no segundo turno das eleições em Caxias do Sul foi muito simples: eu não quero que a cidade volte a ser conduzida pelo jeito PT de governar. A nossa coligação entregou em mãos ao candidato Adiló Didomênico o plano de governo que foi construído pensando no presente e futuro de Caxias, e sugerimos que esse planejamento seja contemplado pela futura administração”, escreveu Búrigo em sua rede social.

No debate promovido pela Câmara de Vereadores, no primeiro turno, Adiló provocou Búrigo. O tucano questionou sobre o emedebista ter se afastado da cidade e ter voltado para concorrer a prefeito.

- Não afastei de Caxias. Assumi um cargo de deputado estadual para cuidar das pessoas que mais precisam – disse Búrigo.

Na réplica, Adiló afirmou que Búrigo já tinha deixado a cidade e disputado as prévias eleitorais de 2012, em São José dos Ausentes. Búrigo negou e disse que o Adiló tinha virtudes e defeitos, mas “não sabia que a mentira era um dos defeitos”.

Apesar do apoio do MDB, nos bastidores o ataque de Adiló ainda não foi completamente digerido pelos emedebistas.

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