Evento tem concentração a partir das 14h30min, no pórtico em frente à Prefeitura
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31.01.2025 - 16h43min
A ONG Construindo Igualdade realiza neste domingo (2) a terceira edição da Marcha Trans de Caxias do Sul. A concentração será às 14h30min, no pórtico em frente à Prefeitura. Depois, às 15h30min, a caminhada seguirá pela Rua Alfredo Chaves até a quadra entre as ruas Os Dezoito do Forte e Sinimbu, onde será realizado um ato ecumênico em memória das pessoas trans assassinadas em função de sua identidade de gênero.
Conforme dossiê divulgado nesta semana pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), 122 pessoas trans e travestis foram assassinadas no Brasil em 2024. Pelo 16º ano consecutivo, o país foi o que mais registrou casos de assassinatos de transexuais no mundo, seguido por México e Estados Unidos, com 76 e 41 casos, respectivamente.
"Essa marcha é para mostrar que existimos, que estamos resistindo no país que mais mata os nossos corpos, no país que mais nos expulsa do convívio familiar. Por isso, neste ano faremos um ato ecumênico para lembrar das pessoas trans que foram brutalmente assassinadas. Muitas dessas pessoas não tiveram um momento de oração pela vida delas, nem mesmo em sua despedida. Então será um momento de reconhecer a importância dessas vidas. Todos somos filhos e filhas de Deus", pontua Cleo Araújo, voluntária da ONG Construindo Igualdade e ativista do movimento LGBT há mais de duas décadas.
A terceira edição da Marcha Trans de Caxias do Sul terá como mestres de cerimônia a dupla Yan Scherer e Mica Explica. Os participantes podem levar bandeiras e cartazes. Também haverá espaço de fala para lideranças da comunidade LGBTQIA+ da região.
Neste ano, a mobilização tem como tema “Vida, direitos e futuro para a população trans”, um diálogo com a “Mascha” Nacional da Visibilidade Trans, realizada no último domingo (26), em Brasília.
Em caso de chuva, o evento será cancelado.
Dia da Visibilidade Trans
O Dia Nacional da Visibilidade Trans é comemorado anualmente em 29 de janeiro. Nesta data, em 2004, foi lançada a campanha “Travesti e Respeito”, do Programa Nacional de DST/Aids, ligado ao Ministério da Saúde.
Desde então, o dia foi escolhido para combater a transfobia e promover reflexões sobre cidadania de pessoas travestis, transexuais e não-binárias.
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