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Marcelo Camargo/Agência Brasil/Divulgação

Lideranças de Caxias do Sul se manifestaram neste domingo (8) após os atos golpistas e extremistas de uma minoria de manifestantes apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Inconformados com o resultado das eleições, os bolsonaristas radicais invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Leia o que disseram o prefeito de Caxias, Adiló Didomenico (PSDB), os deputados estaduais Pepe Vargas (PT) e Carlos Búrigo (MDB), e aos deputados federais diplomados Denise Pessôa (PT) e Maurício Marcon (Podemos). O ex-prefeito de Caxias, Alceu Barbosa Velho (PDT), também comentou os atos terroristas.

O que disseram

"Diante dos fatos registrados em Brasília, neste domingo (8), reafirmo o que tenho manifestado sistematicamente de que é essencial o respeito à democracia para o desenvolvimento da Nação. O que aconteceu na Capital Federal é inaceitável sob todos os pontos, quer pelo desrespeito à Constituição, quer pela destruição do patrimônio público". Adiló Didomenico, prefeito de Caxias (PSDB)

"Os atos criminosos deste domingo precisam ser duramente punidos. Quem participou e quem foi conivente. É lamentável vermos ataques contra o país. Chega de impunidade". Pepe Vargas, deputado estadual (PT)

"Protestos com violência e depredação são condenáveis em qualquer circunstância. A democracia se ampara na lei e na ordem. E novamente o presidente Lula perde uma grande oportunidade de pacificar o país. Promover a divisão entre os brasileiros não é o caminho adequado". Carlos Búrigo, deputado estadual (MDB)

"Não podemos aceitar esse ato de terrorismo que presenciamos uma semana após a festa da democracia. Todos envolvidos precisam ser identificados e punidos dentro da lei. É tolerância zero com golpismo e desreipeito com o povo e as instituições brasileiras". Denise Pessôa, deputada federal diplomada (PT)

"Todo ataque a democracia deve ser condenado, não só quando lhe convém. Repudio a depredação de hoje (domingo) em Brasília como repudio alguns juízes que legislam e fazem processos ilegais. Se você defende um dos lados, você não esta preocupado com democracia coisa nenhuma!". Maurício Marcon, deputado federal diplomado (Podemos)

"Essa anarquia criminosa que ocorre em Brasília estava anunciada, avisada, desenhada e as "autoridades não quiseram ver"! Essa a verdade! Assim, culpa máxima do governo do Distrito Federal e do Governo Federal que nada fizeram! Tivesse 30% hoje da segurança da posse seria evitável! Simples assim!". Alceu Barbosa Velho, ex-prefeito de Caxias

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