Vereador do PSD quer esclarecer manifestação do colega do Patriota, que insinuou que prefeito de Caxias teria sido coagido
andre.tajes@serraempauta.com
13.10.2021 - 16h57min
* Atualizada às 18h11min.
O vereador Juliano Valim (PSD) protocolou na Câmara de Vereadores de Caxias, no final da manhã desta quarta-feira (13), uma denúncia de suposto ato que fere o decoro parlamentar contra o vereador Sandro Fantinel (Patriota).
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No documento, Valim diz que Fantinel, participou de uma manifestação, no início de setembro, em frente à Prefeitura de Caxias, e que informou aos manifestantes que vereadores coagiram o prefeito Adiló Didomenico (PSDB) a implantar o decreto que exige o passaporte da vacina ou sanitário para entrada em estabelecimentos de lazer e entretenimento.
A denúncia pede a suspensão de Fantinel por 30 dias, e o impedimento dos vereadores Maurício Marcon (sem partido), Alexandre Bortoluz (PP) e Adriano Bressan (PTB), como relatores do processo na Comissão de Ética Parlamentar, responsável por investigar a denúncia. O motivo seria “a forte ligação ideológica, a atuação conjunta nos trabalhos legislativos e amizade pessoal” entre os vereadores.
O documento pede ainda que Fantinel informe quais vereadores coagiram o prefeito, e que intime para depoimentos os vereadores autores da indicação e Adiló.
Valim é autor da indicação ao Executivo municipal que propõe tornar obrigatória a apresentação da carteira de vacinação da covid-19 para entrar em casas noturnas, casas de shows, teatros, cinemas, museus, estádios e ginásios de esportes. Também assinaram o documento, os vereadores Adriano Bressan (PTB), Alexandre Bortoluz (PP), Clóvis Xuxa (PTB), Denise Pessôa (PT), Elisandro Fiuza (Republicanos), Estela Balardin (PT), Felipe Gremelmaier (MDB), Gládis Frizzo (MDB), Lucas Caregnato (PT), Marisol Santos (PSDB), Olmir Cadore (PSDB), Rafael Bueno (PDT), Renato Oliveira (PCdoB), Ricardo Daneluz (PDT), Tatiane Frizzo (PSDB) e Wagner Petrini (PSB).
Fantinel disse que na Câmara é normal discutir com causa de ideologia e questões partidárias, mas nunca ataque entre colegas. Ele reforça que não há nenhuma ofensa do vídeo.
"Eu falei que a forma de fazer uma indicação por 16 vereadores é uma forma de coagir. Eu não disse que coagiram o prefeito. Eu disse que é uma forma de coagir. Não fiz nome de ninguém, não acusei ninguém naquele dia. É um absurdo o que ele está fazendo. Não tenho medo nenhum dessa história. Não tenho nada contra ele, além de pena".
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