Eduardo Leite disse que a reorganização do fluxo de caixa possibilitou o pagamento em dia dos salários dos servidores
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13.01.2021 - 10h06min
O governador Eduardo Leite (PSDB), comemorou o resultado de uma das principais frentes do processo de ajuste fiscal da sua administração - a reorganização do fluxo de caixa - que reduziu em quase R$ 1,8 bilhão a dívida do caixa único do Estado. Em dezembro de 2018, a dívida do caixa única era de R$ 8,26 bilhões (excluídos os R$ 10,7 bilhões de depósitos judiciais de terceiros). Ao final de 2020, esse passivo foi reduzido para R$ 6,49 bilhões (também excluídos os depósitos judiciais).
Segundo o governo, a gestão do fluxo de caixa contribuiu para que a folha salarial e os pagamentos de fornecedores da Tesouraria Central fossem regularizados no final de 2020.
Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta terça-feira (12), o governador Eduardo Leite (PSDB), disse que nas últimas duas décadas, essa dívida permanentemente cresceu nos diferentes períodos de governo, mas "conseguimos reverter o cenário".
"Foi um trabalho de todos os servidores da Fazenda, liderado pelo nosso secretário Marco Aurelio Cardoso, para reduzir esse que é um dos maiores passivos do Estado, nos permitindo reverter uma tendência de décadas de acúmulo de dívidas do Tesouro. Ao mesmo tempo, alcançamos outra conquista importante: colocamos vários pagamentos em dia, como salários, fornecedores e o pagamento de hospitais e municípios na área da saúde, inclusive quitando débitos de gestões anteriores", destacou.
O governo apresentou um quadro com o crescimento da dívida do Caixa Único (novos saques líquidos, exceto depósitos judiciais):
:: 1999-2002 (Olívio Dutra/PT): + R$ 1,73 bilhão
:: 2003-2006 (Germano Rigotto/MDB): + R$ 85 milhões
:: 2007-2010 (Yeda Crusius/PSDB): + R$ 780 milhões
:: 2011-2014 (Tarso Genro/PT): + R$ 1,49 bilhão
:: 2015-2018 (José Ivo Sartori/MDB): + R$ 4,17 bilhões
Total acumulado em dezembro de 2018: R$ 8,26 bilhões
Dívida de depósitos judiciais também em queda
Leite também anunciou a redução do saldo dos depósitos judiciais. Em dezembro de 2018, o passivo era de R$ 10,7 bilhões. Em 2019 e 2020, não houve nenhum saque e sim redução de R$ 100 milhões, encontrando-se agora em R$ 10,6 bilhões.
Crescimento da dívida de depósitos judiciais (novos saques líquidos):
:: 2003-2006 (Germano Rigotto/MDB): + R$ 1,43 bilhão
:: 2007-2010 (Yeda Crusius/PSDB): + R$ 615 milhões
:: 2011-2014 (Tarso Genro/PT): + R$ 5,7 bilhões
:: 2015-2018 (José Ivo Sartori/MDB): + R$ 3 bilhões (interrompidos em janeiro de 2018)
Total acumulado em dezembro de 2018: R$ 10,7 bilhões
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